O Ministério Público representou pela apreensão de uma jovem de 14 anos, identificada como uma das autoras de atos de tortura contra um menino de 11 anos, no Jardim América, em Várzea Paulista. Agora o MP aguarda resposta da Vara da Infância e Juventude da cidade sobre o pedido. Quanto à mãe dela, que filma, narra e incentiva as agressões, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva e também aguarda parecer da Justiça.
Em nota, o MP informou que "nesta terça-feira (16) assim que tomou ciência dos fatos, a Promotoria da Infância e Juventude realizou a oitiva de uma das adolescentes identificada como agressora e ofereceu a representação pela prática de ato infracional equiparado ao crime de tortura, aguardando, no momento, decisão da Vara da Infância de Várzea Paulista quando ao pedido liminar feito. O processo correrá em segredo de justiça, de modo que não é possível oferecer mais informações sobre a adolescente identificada como autora das agressões. Quanto à vítima (o menino torturado), o MPSP requisitou providências dos órgãos de segurança (polícia) e da rede de proteção, para a identificação e localização da vítima, ainda desaparecida".
ASSISTA AO VÍDEO: https://www.instagram.com/reel/DOqzMbwDnIb/?igsh=MTZieGhzaXRmaXZvcw==
RELEMBRE O CASO
A Polícia Civil de Várzea Paulista investiga sobre um caso possivelmente de tortura contra uma criança de 11 anos, ocorrido na região do Jardim América, em Várzea Paulista, na manhã desta terça-feira (16), em que uma mulher é conivente e incentiva adolescentes e outras crianças a baterem no menino, enquanto ele está amarrado em uma barra de ferro. No vídeo, extremamente brutal, a mulher narra as agressões e as permite, como castigo por um suposto roubo de celular praticado pelo garoto.
Durante a narração, a mulher conta que o menino e alguns amigos roubaram o celular da filha dela. Ela então autoriza as filhas e outras crianças a darem socos e chutes no garoto: "podem bater vocês também, porque eu não posso, mas vocês podem e eu me responsabilizo", diz ela, enquanto o menino grita de dor.
O vídeo, que foi encaminhado por um leitor à redação do Jornal de Jundiaí, também chegou para o delegado da cidade, que está investigando o caso.