Durante o funeral do Papa Francisco, neste sábado (26), Donald Trump protagonizou cenas que chamaram a atenção e geraram críticas. Ao se aproximar do caixão, acompanhado da primeira-dama Melania Trump, o presidente dos Estados Unidos foi flagrado pisando no tapete que demarcava o espaço sagrado onde repousava o corpo do pontífice — área onde, segundo a tradição, é proibido caminhar.
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Outros líderes presentes, como o príncipe William e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, respeitaram a distância do tapete, conforme indicado pelo protocolo vaticano. De acordo com especialistas, o tapete simboliza o "solo santo" e separa o espaço do papa dos demais, prática retratada em obras religiosas históricas.
No X, internautas expressaram indignação. “Trump e Melania — os únicos pisando no tapete onde está o caixão do Papa. Inacreditável!”, escreveu um usuário. Outro comentou: "Com certeza foram instruídos a não pisar, mas, como sempre, ignoraram."
A atitude desrespeitosa não parou aí. Trump também foi criticado por ter quebrado o rígido código de vestimenta exigido pelo Vaticano para a cerimônia. Enquanto a tradição pedia trajes escuros — terno preto, camisa branca e gravata preta —, o presidente optou por um terno azul-claro, uma gravata azul brilhante e um broche da bandeira americana na lapela.
Melania, por outro lado, seguiu o protocolo: usou um casaco preto sóbrio, véu de renda, luvas e sapatos fechados, como orienta a Igreja para cerimônias fúnebres papais.
A escolha de Trump destoou da maioria dos líderes mundiais, que aderiram ao luto tradicional.
O episódio lembrou a recente polêmica envolvendo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que foi criticado ao comparecer a uma visita oficial nos EUA sem traje formal. No funeral do Papa, Zelensky também optou por roupas pretas de estilo militar, enquanto o presidente Joe Biden usou um terno escuro, mas também quebrou o protocolo ao usar gravata azul.
Apesar das controvérsias, o funeral, que reuniu cerca de 250 mil pessoas na Praça São Pedro, foi marcado por homenagens emocionadas.
*Com informações do Daily Mail e Caffeinated Politics