Nos últimos dias, um vídeo gravado dentro de um avião da Gol viralizou nas redes sociais, gerando intenso debate. A filmagem mostra uma passageira, Jeniffer Castro, criticada por não ceder seu assento à janela para um menino que chorava. Segundo o portal G1, a publicação original foi feita no perfil @marycomciencia, que pertence à filha mais velha da mãe da criança, e tinha como objetivo expor a atitude da passageira.
Jeniffer, que aparece no vídeo usando fones de ouvido e tentando ignorar as críticas, tornou-se o centro das discussões. A gravação, feita por outra passageira, não envolvida diretamente na situação, inclui falas como: "Isso é repugnante, no século 21, não ter empatia com uma criança."
Conforme apuração do G1, assento ocupado por Jeniffer fazia parte da categoria “Conforto”, com custo adicional na passagem, segundo simulações de voos da Gol. Relatos indicam que a mãe da criança retirou o filho do lugar para que Jeniffer, que pagou pelo assento, pudesse se acomodar. Após isso, a criança começou a chorar, gerando o pedido para troca de lugares.
A repercussão foi ampla, e muitas pessoas tomaram partido de Jeniffer, criticando sua exposição sem consentimento. Na quinta-feira (5), a conta que publicou o vídeo foi desativada.
Em entrevista ao programa Encontro, da Rede Globo, Jeniffer afirmou que foi insultada pela mãe da criança e desabafou sobre os impactos do caso: “Estou com medo pela minha segurança. Pessoas estão tentando descobrir onde moro.” Ela também confirmou que está tomando medidas legais contra a exposição.
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), passageiros não são obrigados a trocar de assento, mesmo que estejam em assentos padrão. No caso de poltronas compradas como "Conforto" ou com qualquer custo adicional, a regra se mantém inalterada. Dessa forma, Jeniffer tinha o direito de permanecer em seu lugar, sem a necessidade de atender à insistência da mãe.
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