13 de novembro de 2024
PEDOFILIA

Câmara de Araçatuba cobra rigor em caso de abuso sexual em escola

Por Maryla Buzati | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Angelo Cardoso
A denúncia é contra um professor da rede municipal

A notícia do afastamento de um professor da rede municipal de ensino por suposta prática de abuso sexual contra crianças e adolescentes de uma escola da cidade repercutiu na Câmara de Araçatuba. Durante o Grande Expediente da 36ª Sessão Ordinária do ano, realizada na segunda-feira, 11, o plenário aprovou um requerimento de informações oficiais sobre o caso.

O documento é assinado pelo vereador Luís Boatto (Solidariedade). Ele afirma ter conhecimento de sete relatos de mães de alunos que teriam sido abusados sexualmente. “Não podemos aceitar essa situação. Cobramos rigor na apuração, punição e assistência a essas crianças e suas famílias, haja vista o trauma e o constrangimento que tudo isso causa”, disse Boatto em plenário.

No requerimento, o parlamentar questiona as providências adotadas, bem como a composição e qualificação técnica da equipe que atendeu as vítimas. Ele também quer saber se houve encaminhamento para acompanhamento psicológico, se a Prefeitura está colaborando com a investigação policial e preservando as provas, como registro de câmeras de segurança e prontuários médicos. A Prefeitura tem 15 dias para enviar as respostas.

Pedidos

Ainda na 36ª Sessão Ordinária, o plenário aprovou outros dois pedidos de informações. Um deles, apresentado pelo vereador João Moreira (PP), pergunta sobre os contratos administrativos, obras públicas, dívidas e precatórios que ficarão para o próximo governo municipal.

Já o vereador Arlindo Araújo (Solidariedade) assina requerimento sobre um pedido de estudos para a implantação de lombada na rua Porangaba. “O problema é grave. Tem muitos acidentes, o pessoal passa ali com muita velocidade. Eu não fico pedindo melhorias para a cidade à toa, por brincadeira. Mas o prefeito simplesmente me ignora e não responde”, lamentou o parlamentar.

Ele pergunta se a Secretaria de Mobilidade Urbana realizou o estudo solicitado e por qual motivo o redutor de velocidade ainda não foi implantado.