31 de outubro de 2024
OPINIÃO

Memórias


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E foi assim...

Um belo dia éramos crianças, brincávamos, corríamos, nos divertíamos, sorríamos - éramos felizes!

Em um piscar de olhos, a adolescência chegou e com ela os dilemas, as paixonites, as idas e vindas das amizades. Já não éramos mais tão crianças!

E, como uma chuva de verão, nos tornamos adultos.

As preocupações, as decisões, casamento, filhos, família. Cada um com a sua vida!

E percebemos o quão rápido saímos da fase da criança solta, brincalhona, destemida e “sem filtro” e chegamos na fase adulta, onde as preocupações, as inseguranças, as incertezas e muitos desejos contidos e coisas que gostaríamos de ter dito ou vivido, não são mais tão possíveis devido ao “excessso de filtro” que antes, como toda a criança, nós também não tínhamos, e hoje temos até demais.

Hoje, ao olharmos para trás, vemos...

os momentos que passamos,

as pessoas que amamos,

as besteiras que fizemos,

as decisões certas ou erradas que tomamos,

as gargalhadas que soltamos,

as pessoas queridas que perdemos!

Hoje, adultos, mais conscientes e maduros, nos questionamos:

Onde estávamos quando tantas coisas aconteceram?

Quando tantas pessoas queridas se foram?

Quando o final ficou lá, naquele último abraço, naquela última palavra, naquela última conversa, naquele último tchau?

Quando imaginaríamos que aquele seria o último momento das nossas vidas!

Mas, para tudo há um culpado: o tempo!

Sim, sempre achamos que o tempo será camarada conosco e nos dará uma prorrogação, mas, ele é implacável e não nos oferece uma segunda chance para fazermos as coisas diferentes, para estarmos mais perto de quem amamos, para aproveitarmos cada momento das nossas vidas, vivendo e sendo felizes.

Por isso, amemos mais, valorizemos mais, vamos sorrir mais, aproveitemos cada segundo de tudo o
que for bom e cada segundo com as pessoas a quem amamos, pois, a vida não tem replay!

Micéia Lima Izidoro é professora (miceialimaizidoro@gmail.com)