Em Jundiaí, dos 3.884 mesários que vão trabalhar no primeiro turno da eleição municipal, 87% se voluntariaram para o serviço. A porcentagem é maior que a observada no Estado de São Paulo, que terá 410.646 mesários, dos quais 67% se voluntariaram, e do que o país, que terá 1.935.385 pessoas trabalhando nas eleições dos municípios, sendo que 51% do total é voluntária.
Para ser mesário, de acordo com a Justiça Eleitoral, é necessário ser eleitor, maior de 18 anos. Por outro lado, não podem ser mesários candidatas e candidatos e suas(seus) parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, o cônjuge; integrantes de diretórios de partido político ou federação que exerçam função executiva; autoridades públicas; agentes policiais; ocupantes de cargos de confiança do Poder Executivo; e pertencentes ao serviço eleitoral.
Para quem trabalha nas eleições, há alguns benefícios, o que pode motivar parte dos voluntários:
Ainda em Jundiaí, o número de mesários para a eleição deste ano é maior que em 2016 (3.688) e 2020 (3.156), quando também houve pleito para definir prefeito, vice e vereadores. 67% dos mesários que vão trabalhar domingo (6) são mulheres e a faixa etária com mais pessoas que vão atuar na eleição é a de 40 a 44 anos (670), seguidas pela faixa de 35 a 39 (589) e de 45 a 49 anos (558). Mas chama atenção que haverá na cidade 12 mesários com 18 anos, idade mínima para exercer a função, e dois mesários com idade entre 75 e 79 anos, limite oposto.
38,5% dos mesários que vão atuar em Jundiaí têm Ensino Médio Completo. Em porcentagem muito próxima, 38,4%, estão os mesários com Ensino Superior Completo. 15 têm alguma deficiência. Quanto ao estado civil, 54,45% dos mesários que trabalharão domingo em Jundiaí são solteiros, 37,54% casados, 7,75% são divorciados ou separados e, menos de 1%, viúvos.