Os agentes dos Cartórios das três zonas eleitorais de Jundiaí devem finalizar nas próximas horas todos os procedimentos determinados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o uso das urnas eletrônicas nas eleições de 6 de outubro.
Mais de mil urnas serão preparadas - 267 das seções da 65a zona eleitoral, 428 urnas relativas às seções da 281a zona eleitoral e mais 270 urnas eletrônicas na 424a zona eleitoral, o que soma 965. Além destas, no entanto, cada uma das zonas eleitorais prepara 10% a mais de urnas eletrônicas para qualquer eventualidade - são as ‘urnas de contingência’.
Durante a semana, houve pequenas cerimônias nos Cartórios das três zonas eleitorais - momentos dos quais participaram os respectivos juízes eleitorais, representantes do Ministério Público, bem como de diversos partidos políticos, da OAB Jundiaí e eleitores em geral.
Em cada um destes atos, quem estava presente acompanhou a lacração dos equipamentos, com a inserção dos dados e todo o passo-a-passo que consta do protocolo expedido pelo TSE.
Os Cartórios têm a expectativa de finalizar o procedimento com as urnas ainda neste final de semana. Vasco José Monteiro, chefe do Cartório da 65a zona eleitoral, acreditava que o trabalho seria finalizado ainda na noite desta sexta-feira (27). A partir daí, as urnas permanecerão nos Cartórios Eleitorais sob vigilância da Polícia Militar e Guarda Municipal. No sábado, véspera das eleições, as urnas serão escoltadas pelos agentes de segurança pública para as escolas em que há seções eleitorais.
O sábado, dia 5, aliás, é considerado ‘Dia D’ pelos Cartórios. É o momento em que as urnas são instaladas em cada seção eleitoral e são feitos os testes finais de identificação dos equipamentos, sinalização e checada até mesmo a corrente de energia elétrica. Tudo para que no domingo (6), os presidentes das seções eleitorais possam emitir a zerésima, ou seja, o relatório comprovando que não existe no equipamento nenhum voto dado a candidata ou candidato.
A urna não funciona enquanto a zerésima não tiver sido emitida. Aí, é por conta do eleitor. E da democracia.