14 de agosto de 2024
MUDANÇA

Com risco de desabar, Champagnat fica de fora das eleições 2024

Por Higor Goulart | Especial para a Sampi Franca
| Tempo de leitura: 2 min
Lucas Faleiros/GCN
Defesa Civil interditou diversos pontos do prédio do Colégio Champagnat

Sem condições estruturais, o prédio do Colégio Champagnat não receberá as Eleições Municipais 2024. Segundo a Defesa Civil, o local apresenta risco de desabamento e não estará apto dentro do prazo. Desse modo, as 12 seções eleitorais e os 5,5 mil eleitores serão transferidos para a unidade 1 da Uni-Facef, na Avenida Major Nicácio.

De acordo com Marcelo Queiroz, chefe do Cartório Eleitoral de Franca, um ofício foi enviado à Prefeitura no início do mês. Em resposta, a Administração informou que o Colégio Champagnat está com a situação predial em estado crítico.  “Com isso, todo o eleitorado será transferido para a Uni-Facef. Essa foi nossa precaução”, explicou.

Será a primeira vez que a unidade 1 da Uni-Facef recebe as eleições. Nas últimas semanas, o local recebeu visitas dos servidores do Cartório Eleitoral e foi considerado adequado para a transferência.

Marcelo, no entanto, ressalta que a alternativa é temporária e existe a expectativa de que o Champagnat volte a receber as Eleições em 2026.

O 1º turno das Eleições Municipais está marcado para 6 de outubro. Em caso de 2º turno, os eleitores retornam aos locais de votação no dia 27 de outubro.

Em Franca, nove candidatos disputam a Prefeitura. São eles: Alexandre Ferreira (MDB), atual prefeito; Alexandre Tabah (Novo); Dr. Ubiali (PSB); Guilherme Cortez (PSol); João Scarpanti (PCO); João Rocha (PL); Jonas Carvalho (Mobiliza); Mariana Negri (PT); e  Tito Flávio (PCB).

Situação no Champagnat

Ponto histórico em Franca, o prédio do Colégio Champagnat sofre com condições precárias. Em uma visita em 24 de julho, o GCN encontrou inúmeros problemas na construção. O mais grave deles tem relação com uma escada, que está desgastada e que é sustentada por pedaços de maneira, uma espécie de suporte, e já foi interditada.

Além disso, existem rachaduras e fissuras nas paredes e nos tetos de vários cômodos, objetos metálicos corroídos, deteriorações de pontos e infiltrações nas paredes.

Com o risco de desabamento, a Defesa Civil interditou diversos destes pontos.

No início do mês, segundo a vereadora Lurdinha Granzotte (Republicanos), a Prefeitura de Franca começou um estudo para o esvaziamento do prédio histórico. Os cursos do Cesum (Centro de Ensino Supletivo Municipal) e Emim (Escola Municipal de Iniciação Musical) deverão ser os primeiros a serem transferidos para outros prédios.