16 de julho de 2024
MUDANÇAS

Grupo progressista forma aliança para eleições municipais 2024

Por Marcela Franco | Jornal de Jundiaí
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Entrevista do ‘grupão’ realizada na tarde de ontem (23), ao vivo, no programa ‘Difusora 360’, da Rádio Difusora

O grupo progressista de Jundiaí formado por Pedro Bigardi (presidente do PCdoB e pré-candidato a vereador), Ricardo Bocalon (candidato a prefeito pelo PSB), André Barros (presidente do PV), Prof. Oswaldo José Fernandes (membro do PSB Jundiaí), Najara Andrés Costa da Trindade (presidente do PSB Jundiaí) e Gerson Sartori (presidente do PDT) espera pela fatia da esquerda entre os eleitores jundiaienses e também moderados que podem mudar de opinião. A aliança foi tema de uma entrevista na tarde de ontem (23), no programa “Difusora 360”.

Bigardi, ex-prefeito de Jundiaí, destacou a formação de um grupo sólido de partidos progressistas desde o ano passado, com o objetivo de revitalizar a política local e renovar a Câmara Municipal. Ele é quem preside essa Federação. “Estamos desde o ano passado conversando para formar um grupo sólido, unindo partidos progressistas, pois entendemos que a política jundiaiense está desgastada, as instituições e a Câmara estão desgastadas. Com isso, entendemos que era necessário criar um movimento. Dentro desse movimento, optamos pela minha pré-candidatura a vereador, justamente para ter uma mudança na Casa Legislativa. Com essas reuniões entre partidos, chegamos à conclusão de um nome, Ricardo Bocalon, para prefeito, para ter uma mudança no cenário político local”, afirmou.

Bocalon, candidato a prefeito de Jundiaí pelo PSB, enfatizou a importância de abordar questões sociais críticas no município. Segundo ele, Jundiaí enfrenta problemas de mobilidade e uma necessidade urgente de moradia popular, algo que não ocorre há oito anos. “Inclusive a última foi no mandato do Pedro Bigardi”, complementou ele, que também declarou sua visão otimista para as próximas eleições municipais, chamando a campanha de “Jundiaí da Esperança”.

Para o professor Oswaldo, a porcentagem expressiva de votos, urnas de Jundiaí, no ex-presidente Jair Bolsonaro, foi levada em consideração pelo grupo, que está ciente do perfil conservador de grande parte dos eleitores. Pontuou, no entanto, que há uma estratégia desenhada. “Nosso trabalho é cativar o eleitor que já é progressista e encantar os eleitores moderados, que são muitos”, afirmou.

A UNIÃO

Para Najara Andrés Costa da Trindade, presidente do PSB Jundiaí, essa união é fundamental para desmistificar a realidade da cidade. “Não é uma ‘Jundilândia’. Durante a campanha, os munícipes vão enxergar que a cidade precisa de melhorias. Diversas mães nos relataram a falta de assistência escolar, uniformes e acompanhantes para filhos autistas. Então vamos olhar para essas pessoas”, destacou Najara.

André Barros, presidente do PV, ressaltou a importância da aliança para discutir projetos essenciais, como o saneamento básico. “Através da aliança, conseguimos colocar nossas ideologias e preocupações em prática”, disse.

Gerson Sartori, presidente do PDT, também defendeu a união dos partidos como um meio de escutar e debater com a população, uma prática que ele considera ausente na política atual. “Não é só beijar a mão do padre, que está tudo certo. Vai muito além. É preciso entender a real demanda da população e, nos unindo, conseguimos fa