Tudo parecia resolvido: com o mesmo grupo político no comando desde 2013, e o ex-prefeito Kiko eleito deputado federal, Franco da Rocha parecia caminhar para uma renovação tranquila de mandato em outubro.
Porém, a partir da informação de que o prefeito Dr. Nivaldo não concorreria à reeleição, as peças começaram a se mover de maneiras imprevisíveis.
O PT, partido do ex-prefeito Kiko, decidiu pelo lançamento da candidatura de seu irmão Brandino Celeguim, chefe de gabinete do prefeito, o que provocou a revolta da vice-prefeita Lorena Oliveira. Com o anúncio da pré-candidatura de Brandino, a vice anunciou sua saída do PT.
Após muitas especulações, Lorena acabou por se filiar ao Solidariedade e anunciou, no mês passado, sua pré-candidatura a prefeita, com o apoio de opositores da administração que ela própria integra: Diego Hernandez (PDT) e Pablo Cunha (PL), respectivamente terceiro e quarto colocados nas últimas eleições a prefeito da cidade. Lorena também anunciou o apoio de Widerson Anzelotti, quadro histórico do PSDB que deixou o partido em 2022 e hoje é morador de Jundiaí.
No lado da administração, Bran Celeguim tem se esforçado pela candidatura, com aparições públicas e muito investimento nas redes sociais, tendo anunciado o apoio da prefeita de Francisco Morato, Renata Sene, e do partido Republicanos, em uma rara aliança com o PT.
Entretanto, no início de abril o prefeito Dr. Nivaldo anunciou que está passando por tratamento de saúde por conta de um câncer. A gravidade da situação, somada à grande união formada em torno da candidata adversária, está provocando grande agitação nos bastidores da política da cidade. Duas fontes confirmaram ao JJ que o deputado federal Kiko Celeguim passou a considerar a própria candidatura para um eventual terceiro mandato.