O Exército é uma força militar que é responsável por proteger o país de ataques externos. O Exército é composto por soldados que são treinados para lutar e defender o país. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a comunicação e a interação social. As pessoas com autismo podem ter dificuldade em entender e responder às emoções dos outros, fazer e manter amizades e usar a linguagem de forma apropriada. Elas também podem ter comportamentos repetitivos ou interesses restritos.
O Exército de Israel tem sido pioneiro na inclusão de pessoas com autismo em suas forças armadas. Em 2013, o exército lançou o programa "Roim Rachok" (que significa "Ver o Futuro"), que permite que jovens com autismo prestem serviço militar obrigatório. O programa é um sucesso, e já ajudou centenas de jovens com autismo a se tornarem membros produtivos da sociedade.
O programa Roim Rachok é projetado para atender às necessidades específicas das pessoas com autismo. Os soldados recebem treinamento e apoio especializados, e são colocados em funções que se adaptam às suas habilidades. O programa também oferece oportunidades para que os soldados com autismo se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente.
O sucesso do programa Roim Rachok é um sinal da crescente conscientização e aceitação do autismo na sociedade israelense. O exército está desempenhando um papel importante na promoção da inclusão e na criação de uma sociedade mais justa e equitativa para todos.
O programa ajuda os jovens com autismo a desenvolverem habilidades e competências valiosas. O programa oferece aos jovens com autismo uma oportunidade de servir seu país e fazer a diferença no mundo. O programa ajuda a quebrar as barreiras sociais e a promover a inclusão. O programa é um exemplo de como o exército pode ser uma força para o bem na sociedade.
O nosso Exército Brasileiro não tem um programa específico para pessoas com autismo, mas há uma tendência crescente de inclusão de pessoas com deficiência nas forças armadas. Em 2020, o Exército Brasileiro lançou um novo programa chamado "Exército para Todos", que visa recrutar pessoas com deficiência de todas as esferas da vida. O programa ainda está em seus estágios iniciais, mas já conseguiu recrutar um pequeno número de pessoas com autismo.
O Exército Brasileiro está comprometido com a inclusão de pessoas com deficiência e acredita que todos têm o direito de servir seu país. O Exército Brasileiro está trabalhando para criar um ambiente inclusivo e acessível para todos os seus soldados, independentemente de suas deficiências.
O Exército dos EUA não aceita pessoas com autismo. Atualmente tem uma política de não aceitar pessoas com deficiências físicas ou mentais que possam afetar sua capacidade de servir no Exército. O Exército dos EUA acredita que todas as pessoas que servem no Exército devem ser capazes de cumprir todos os requisitos do serviço, incluindo a capacidade de trabalhar em equipe, seguir ordens e lidar com o estresse.
O Exército Chinês está comprometido em fornecer um ambiente seguro e inclusivo para todos os seus soldados, incluindo pessoas com deficiências. O Exército Chinês oferece uma variedade de programas e recursos para ajudar soldados com deficiências a ter sucesso no serviço. No entanto, o Exército Chinês não acredita que seja possível acomodar adequadamente as pessoas com autismo no serviço.
As nações que permitem que pessoas com autismo sirvam no Exército geralmente têm políticas que exigem que as pessoas com autismo sejam capazes de cumprir todos os requisitos do serviço, incluindo a capacidade de trabalhar em equipe, seguir ordens e lidar com o estresse. Essas nações também geralmente oferecem programas e recursos para ajudar soldados com autismo a ter sucesso no serviço.
Baseiam sua decisão na crença de que as pessoas com autismo não são capazes de cumprir todos os requisitos do serviço. Essas nações também podem basear sua decisão na crença de que o ambiente do Exército pode ser prejudicial às pessoas com autismo.
Enfim, cada Exército tem sua peculiaridade, mas o programa Roim Rachok é um modelo para outros países. Outros exércitos podem aprender com o sucesso do programa israelense e criar seus próprios programas de inclusão para pessoas com autismo. É possível que os brasileiros com autismo tragam novas habilidades e perspectivas para o Exército Brasileiro, aprendam a trabalhar em equipe e a lidar com o stress, desenvolvam um senso de orgulho e patriotismo e façam a diferença no mundo.
Nélio Reis é mestre e doutor em engenharia de produção (nelio.reis.phd@gmail.com)