Creio que a melhor homenagem que se presta à mulher é aquela traduzida numa bela canção de amor. Presto homenagem a todas as mulheres e ao querido Clube da Lady de Naylor Gropelo, por este encantado segredo feminino. E nossos compositores foram gênios artísticos nesta bela arte:
Luis Vieira: Você é isso/ uma beleza imensa/ toda a recompensa/ de um amor sem fim.
Silvio Cesar: Ah, se eu fosse você eu voltava pra mim.
Caymi: não pinte este rosto/ que eu gosto/e que é só meu/Marina você é bonita/com que Deus lhe deu.
Gonzagão: Paraíba masculina/Muié macho, sim senhor.
Orestes Barbosa: A porta do barraco era sem trinco/mas a lua furando nosso zinco/salpicava de estrelas nosso chão/Tu pisava nos astros distraída/sem saber que a ventura desta vida/ é a cabrocha, o luar e o violão.
Capiba: em sonhos te vejo/Maria Betânia/és tudo que eu tenho.
Wilson Batista: Emilia Emilia/não posso mais.
Paulinho da Viola: Vai dizer a minha ex-amada/que é feliz meu coração/mas que nas minhas madrugadas/eu não esqueço dela não.
Erivelto Martins: Eu vejo a vida pela luz dos olhos teus/me deixa ao menos, por favor, pensar em Deus.
Cartola: queixo-me as rosas/mas que bobagem/ as rosas não falam/simplesmente as rosas exalam/o perfume que roubam de ti.
Ivan Lins: Oh Madalena/o meu peito percebeu/que o mar é uma gota/comparado ao pranto meu.
Joubert de Carvalho: Maringá, Maringá/Volta aqui pra meu sertão/pra de novo o coração/de um caboclo assussegá.
Luis Antonio: é bom sonhar/sonhemos nós/ eu e você,/mulher de trinta.
Jair Amorim: Conceição/eu me lembro muito bem/vivia no morro a sonhar/com as coisas que o morro não tem.
Lupicinio Rodrigues: Volta/vem viver outra vez a meu lado/eu não posso dormir sem teu braço/pois meu corpo está acostumado.
Pixinguinha: Rosa /Tu és /divina e graciosa /estatua majestosa /do amor /por Deus esculturada /
Vinicius de Moraes: Eu possa dizer do amor que tive /que não seja imortal /posto que é chama /mas que seja infinito enquanto dure.
Pedro Caetano: Pois é/ falaram tanto /que desta vez /a morena foi embora.
Nelson Cavaquinho: tire seu sorriso do caminho.
Ataulfo Alves: Amélia não tinha a menor vaidade/ Amélia é que era mulher de verdade.
Carlos Lyra: Ah, se eu pudesse fazer entender/ sem teu amor eu não posso viver/ e sem nós dois/ o que resta sou eu.
Baden Powel: cheirando a flor de laranjeira/ Sá Marina vem pra dançar.
Adoniram: Iracema eu perdi o seu retrato.
Chico Buarque: eu bem que mostrei a ela/ o tempo passou na janela/ só Carolina não viu.
Tom: ora vejam só/ do jeito que fiquei /e como tudo ficou,/uma saudade tão grande /nas coisas mais simples/ que você tocou.
Roberto Carlos: mas como é grande o meu amor por você.
Moacyr Franco: o sentimento não para, a doença não sara, seu amor ainda é tudo.
Vando: abraçar teu corpo inteiro, morrer de amor, de amor se perder.
Nestas canções, não sabemos onde termina a musica e começa a poesia.
Para terminar fico com os versos singelos de Martinho da Vila, em "Mulheres": "mas nenhuma delas me fez tão feliz, como você me faz".
Guaraci Alvarenga é advogado (guaraci.alvarenga@yahoo.com.br)