Guardas municipais do Apoio Tático prenderam em Jundiaí, nesta quarta-feira (8), o 'vovô golpista'. Ele vinha sendo caçado pelas forças policiais há pelo menos dois meses, desde que, segundo a GM, começou a utilizar notas falsas de alto valor, no comércio das regiões central, rua do Retiro, avenida Jundiaí e rua 23 de Maio. O idoso, de 60 anos, foi preso em flagrante, suspeito de ter acabado de utilizar uma nota falsa de R$ 200 em uma loja na rua do Retiro. Ele foi conduzido à sede da Polícia Federal, em Campinas, onde ficou preso à disposição da Justiça.
Os GMs Pereira, Pierre e Zarantonello, com o subinspetor Vaz, faziam patrulhamento pela avenida Jundiaí, quando receberam informações de que um homem havia feito compras em um estabelecimento comercial na rua do Retiro, utilizando dinheiro falso. Ao colherem as características do criminoso, os guardas notaram se tratar possivelmente de um idoso, cujos comerciantes de algumas regiões da cidade estão sendo vítimas de estelionato desde dezembro do ano passado, trazendo prejuízos, já que, além de levar a mercadoria sem pagar, ele ainda recebe o troco com notas verdadeiras.
Com as características, os guardas iniciaram o patrulhamento, conseguindo abordar o suspeito, já pela avenida Jundiaí, próximo a uma farmácia. Com ele estava a sacola da loja da rua do Retiro, de onde havia partido a solicitação de ajuda após o golpe.
Com apoio de outra equipe (GMs Maio e Borsari), foi confirmado, junto ao estabelecimento, que era ele mesmo o autor do golpe aplicado pouco tempo antes, em que havia passado uma nota falsa de R$ 200. "Ele confirmou que havia acabado de usar a nota falsa e confessou que vinha fazendo isso aqui em Jundiaí e também em Campinas, alegando que a família está passando necessidade e ele precisava de dinheiro", comentou o subinspetor.
Após a confirmação da prática de estelionato, o idoso foi conduzido ao 1º DP de Jundiaí, de onde foi transferido para sede da Polícia Federal, em Campinas - ele teve ratificada a prisão em flagrante por estelionato, ficou à disposição da Justiça, e será investigado.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
De acordo com o subinspetor Vaz, é preciso que os comerciantes façam o BO. "Acontece que os comerciantes estavam reclamando e viralizando apenas em grupos de WhatsApp, sobre esse assunto, com imagens dele em ação. Mas o problema é que ninguém faz o bendito Boletim de Ocorrência (para que seja investigado) e, geralmente quando a pessoa percebe que foi enganada, ele já sumiu. De qualquer forma, felizmente desta vez deu tempo de achá-lo antes que pudesse desaparecer de novo".