O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais um resultado do Censo 2022. Desta vez, são os nomes mais comuns de homens e mulheres no Brasil e também os principais sobrenomes. E o levantamento mostra que, embora Jundiaí seja lembrada pela colonização italiana, presente em diversos aspectos da Terra da Uva, os sobrenomes portugueses são os principais na cidade, assim como no país.
Em Jundiaí, o top 10 de sobrenomes tem:
- Silva (46.630 pessoas)
- Santos (28.128)
- Oliveira (21.574)
- Souza (14.896)
- Pereira (10.118)
- Ferreira (8.921)
- Rodrigues (8.798)
- Lima (8.578)
- Alves (8.448)
- Costa (5.486)
Já em relação aos nomes, os mais comuns entre mulheres são Maria, Ana e Julia. Entre os homens, os tradicionais José, João e Antonio. Veja mais abaixo:
Top 10 nomes de mulheres em Jundiaí:
- Maria (19.038 pessoas)
- Ana (7.118)
- Julia (2.039)
- Juliana (1.706)
- Beatriz (1.668)
- Fernanda (1.564)
- Marcia (1.507)
- Adriana (1.484)
- Gabriela (1.436)
- Mariana (1.416)
Top 10 nomes de homens em Jundiaí:
- José (8.210)
- João (5.861)
- Antonio (3.655)
- Pedro (3.587)
- Lucas (3.499)
- Gabriel (3.255)
- Luiz (2.885)
- Rafael (2.850)
- Paulo (2.799)
- Carlos (2.788)
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No país
Entre os mais de 140 mil nomes próprios contabilizados; Maria e José mantiveram a hegemonia no topo do ranking, já apontada pelo Nomes no Brasil do Censo Demográfico 2010. O Censo 2022 também contou mais de 200 mil sobrenomes: Silva lidera os registros e está presente na identificação de 16,76% da população.
Na consulta aos nomes mais frequentes no ranking, é possível, por exemplo, perceber algumas curiosidades: em Morrinhos (CE) e Bela Cruz (CE), a cada 100 pessoas, 22 se chamam Maria (22,30% e 22,21% do total da população das respectivas cidades). Na cidade de Santana do Acaraú (CE), a cada 10 pessoas, 1 se chama Ana (equivalendo a 10,41% do total da população). Já em Buriti dos Montes (PI), essa proporção ocorre com o nome Antonio (equivalendo a 10,06% do total da população). Entre os sobrenomes, é possível ver que 43,38% da população de Sergipe possui "Santos" no registro. Já em Alagoas e Pernambuco, o sobrenome "Silva", que lidera o ranking, está presente em mais de um terço dos registros das populações de ambos os estados (35,75% e 34,23%, respectivamente).
Osvaldo e Terezinha dão lugar a Gael e Helena
Pelo levantamento por década de nascimento, é possível perceber as tendências de nomes que entram e saem de moda ao longo do tempo, bem como aqueles que aparecem de maneira mais constante no Brasil. Cruzando os gráficos de incidência, é possível ver o declínio do uso de alguns nomes ao longo das décadas, que se refletem também nas idades medianas, a exemplo de Osvaldo e Terezinha (62 e 66 anos), assim como a ascensão dos nomes “mais recentes” – que possuem idades medianas bem mais baixa, como Gael e Helena (1 e 8 anos, respectivamente).