FESTA DOS 471 ANOS

Museu do Ipiranga celebra aniversário de SP com eventos gratuitos

Por Agência Brasil |
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Museu fica no bairro do Ipiranga, na Capital
Museu fica no bairro do Ipiranga, na Capital

O Museu do Ipiranga preparou uma programação diversa e gratuita para este final de semana, em celebração aos 471 anos da cidade de São Paulo. Além das 11 exposições de longa duração, haverá atividades para o público infantil e show de Adriana Sanchez, com canções que remetem à capital paulista.

No repertório, cantores e compositores como Paulo Vanzolini, Tom Zé, Rita Lee, Maria Rita e Adoniran Barbosa. A apresentação, com um intérprete de Libras, inclui ainda canções de Luiz Gonzaga, para homenagear os migrantes que partiram do Nordeste e se estabeleceram em São Paulo.

Supervisora de Educação, Museografia e Ação Cultural do Museu do Ipiranga, a educadora Denise Peixoto explica que a diversidade na programação busca potencializar todo conhecimento que o museu tem disponível.

“Os museus são lugares de reflexão, para a gente pensar o mundo. Não é simplesmente como se a gente abrisse uma janela para o passado. O que é esse passado? Por que esses objetos estão aqui? Nossa estratégia é criar aproximação, entendendo que o público é bastante diverso, os interesses são diversos”, explicou.

Ela pontua que um museu de história revela processos de transformação e faz a sociedade pensar criticamente sobre o presente. “A gente tem que quebrar essa ideia de que o museu é lugar de coisa velha. O museu é um laboratório para se pensar a cidade, pensar as nossas relações, pensar porque nós somos e como somos.”

A educadora conta que o Museu do Ipiranga, que nasceu como Museu Paulista, é o museu público mais antigo da cidade. Ela ressalta que o local passou por muitas transformações ao longo dos anos e, após uma reforma recente, é hoje um espaço acessível.

“É o primeiro museu da cidade de São Paulo e do estado. Ele nasce no final do século XIX. O edifício foi um monumento construído [entre 1885 e 1890] para homenagear Dom Pedro e a Independência, mas depois foi transformado em um museu [em 1895]”, lembrou Peixoto.

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