Jovens da escola estadual Professora Alessandra Cristina Rodrigues Pezzato, do Residencial Jundiaí, colocaram a criatividade à prova e descobriram gosto pela arte e tecnologia. 80 alunos do Ensino Médio da escola apresentaram na quarta-feira (11) os trabalhos de robótica que marcaram o encerramento da primeira edição do Projeto Engenhoka, que desenvolve a criatividade e desperta a paixão dos estudantes pela tecnologia.
Como resultado de projetos desenvolvidos pelos estudantes, foram expostos 12 trabalhos de conclusão do curso oferecido no local, que une robótica, arte e cultura. Os destaques foram a escultura de uma coruja, que movimenta a cabeça, as asas e emite som, um robô que se movimenta com sensor de presença e uma escultura em 3D de um redemoinho, que tem movimento em formato espiral.
Ao final do ciclo, a instituição de ensino foi ainda contemplada com um estúdio maker completo, equipado com impressoras 3D, tablets, mobiliário criativo, boxes de livros e materiais pedagógicos de alta qualidade.
O professor do curso, Leonardo Junior da Silva, destacou a importância dos desafios para ele e para os alunos durante os quatro meses do curso, “Participar do Engenhoka foi desafiador e transformador, por saber que os alunos superaram seus desafios e barreiras e que eles estão levando para a vida um repertorio de arte e cultura, além dos conhecimentos em robótica. Termino este curso com o sentimento de missão cumprida pela dedicação, pelos resultados e superação dos alunos, que conseguiram entregar todos os projetos propostos pelo curso”, finaliza o professor.
"O Projeto Engenhoka abrangeu as áreas de Artes Visuais e Robótica, é inovador e único. Os nossos alunos tiveram excelentes oportunidades de desenvolvimento, com aulas interativas e significativas, nos moldes de uma educação inovadora. Toda a equipe entusiasmou-se com o projeto, nossa escola foi indicada pela Diretoria de Jundiaí entre tantas outras e sabemos que é uma ocasião ímpar. Receber o estúdio maker vai proporcionar para outros alunos a oportunidade de ter contato com a robótica”, declara Adriana Martins, diretora da escola Profª Alessandra Cristina Rodrigues Pezzato.
Projeto
A iniciativa é do Instituto Burburinho, que levou o ensino de robótica e arte a mais de 400 crianças e jovens de escolas da rede pública de São Paulo. Os estudantes, por meio de oficinas práticas, aprenderam a programar, montar circuitos e criar projetos com materiais recicláveis.
Para Priscila Seixas, presidente do Instituto Burburinho Cultural, o Engenhoka amplia as fronteiras do que o instituto vem realizando através de várias iniciativas, implantadas no contraturno das aulas, na rede pública em todo o Brasil. “A inclusão da robótica educacional e da História da Arte formam um instrumento poderoso por permitir o desenvolvimento de habilidades essenciais para o mundo atual. A robótica, por exemplo, vai muito além do uso de máquinas; ela ensina pensamento crítico, trabalho em equipe e resolução de problemas de forma prática, habilidades indispensáveis, tanto para o mercado de trabalho quanto para a vida”, destaca.
Idealizado pelo Instituto Burburinho Cultural, o projetoconta com patrocínio da Fundação Siemens, Google Brasil, Digix, Simpress, Wilson Sons e Petronas. O projeto pedagógico foi desenvolvido pela PiCode, a partir de um mapeamento da História da Arte feito pela curadora Fabiana Moraes, professora brasileira que é radicada na França há 20 anos. Para conhecer todos os projetos acesse o site.
