Entre agosto e setembro, Jundiaí teve o registro de 58 casos de dengue. Sendo menos de um por dia na média, o número é consideravelmente inferior ao registrado em meses anteriores. Para comparação, o auge de casos na cidade aconteceu em abril, quando foram contabilizados 7.772 diagnósticos, média de 259 por dia.
O último boletim de arboviroses, divulgado pela Prefeitura de Jundiaí na sexta-feira (27), mostra que neste ano, até o momento, a cidade tem 22.678 casos de dengue. 16 mortes pela doença ocorreram em Jundiaí neste ano. Há também quatro casos de chikungunya.
O boletim de 26 de julho mostrava 22.620 casos em Jundiaí. No início do mesmo mês, eram 22.388, diferença de 232. Em junho, foram 1.285 casos; 7.263 registros em maio; e 7.772 em abril, quando Jundiaí teve o auge de infecções pela dengue. Até o início de abril, foram contabilizados 3.836 casos em Jundiaí.
A desacaleração coincide com o período de estiagem, já que o transmissor da doença, o mosquito Aedes aegypti depende de água para se reproduzir e, com chuvas constantes, há mais chance de haver criadouros. Do início do ano até setembro, choveu apenas 1.197 milímetros no acumulado na cidade. Na média, considerando anos anteriores desde 2012, o período de janeiro a setembro tem chuva de 1.592 milímetros.
No entanto, há criadouros em residências que não dependem de chuva e podem ser evitados, como caixas d'água abertas e pratinhos em vasos de plantas. E, de todo modo, o período de chuvas se aproxima na cidade, sinal de que medidas de prevenção têm de ser adiantadas, para evitar que haja um novo surto de dengue em Jundiaí no próximo verão e outono.