A aproximação do fim de semana traz opções de lazer para todas as idades em Jundiaí. Entre as atrações culturais na cidade, destaque para o tablado, com a programação gratuita do Festival de Teatro de Jundiaí (Festeju), mas há também outras opções para quem fica na Terra da Uva durante o fim deste semana.
Amanhã (20), o espetáculo “Você Morre”, com o Coletivo É Só Isso, acontece às 19h30 na Sala Glória Rocha do Centro das Artes. Com classificação de 16 anos, a trama é sobre o luto. A proposta da comédia, dividida em esquetes, é uma perspectiva cômica para as fases do luto, da negação à aceitação. A partir do “nonsense”, o coletivo “É Só Isso” convida o público a uma reflexão divertida e profunda sobre a natureza da perda, sobre o que está morto em nós, o que está morto no teatro e o que nos move a partir destas percepções.
Já no sábado (21), pela manhã, das 9h30 às 11h, acontece no saguão do Centro das Artes um espetáculo teatral reflexivo, com classificação livre. “Polaroid – Um Momento Instantâneo com Você”, com Mario Rebouças, é um solo, que busca interação com o público para promover questionamentos sobre vida e morte, a importância que damos às coisas e às pessoas ao nosso redor e principalmente o que é e como nos comportamos diante do tempo, do instante e do momento presente.
Às 10h30, ainda no sábado, tem contação de histórias na Fábrica das Infâncias Japy. “Pela estrada afora em ‘O Pescador e o Peixe'”, com a Cia. Inspirarte, traz a lenda, que é uma viagem pela região Centro Oeste do Brasil, no Estado do Mato Grosso. Conta a história de um pescador que não tem sucesso em suas pescarias. Muito desanimado, ele tenta desesperadamente pescar algum peixe, só não contava com uma ajuda mágica vinda das águas.
Também para a criançada, o espetáculo teatral “Paula e o Lobo”, com a Cena 4 Produções, acontece no sábado, das 16h às 17h30. A peça retrata uma trupe de artistas mambembe que vem à cidade para apresentar o conto “Pedro e o Lobo”. Porém, ao chegar no local, descobrem que parte do grupo se perdeu no caminho e eles terão que representar todos os personagens. Conduzidas pela narrativa divertida e envolvente, as crianças são levadas – junto com a personagem principal – a perceber que honestidade, coragem e companheirismo são capazes de superar grandes desafios.
No sábado à noite, das 20h às 21h30, quem gosta de música instrumental não pode perder o espetáculo Quinteto Japy – Quinteto dos chefes de cordas da Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí (OSMJ). Com Pedro Della Rolle e Marcos Scheffel (violino), Gabriel Marin (viola), Alceu Reis (violoncelo) e Thiago Hessel (contrabaixo), o grupo apresenta quatro músicas (Mourão, Viajando pelo Brasil, No Reino da Pedra Verde e Simple Symphony, Op. 4) na Sala Glória Rocha do Centro das Artes.
Já no domingo, às 10h30, a Fábrica das Infâncias Japy tem uma nova contação de histórias: “Contos Populares”, com Luan Silva. As histórias são de “João Jiló”, um menino travesso que encontra um animal encantado, e “Epaminondas”, um menino diferente que passa por diversos desafios do cotidiano. De forma leve e brincante, este espetáculo de contação de histórias trabalha questões como a diversidade e o respeito às diferenças através de ditados populares e cantigas de roda do cancioneiro popular brasileiro.
Musical também é opção no domingo. Às 16h, o Polytheama terá a matinê de “A Pequena Sereia – Uma História Musical”, da Art2U Produções. A classificação é livre e os ingressos custam de R$ 30,00 e R$ 70,00. Inspirada no clássico dos contos de fadas, esta produção traz à cena a aventura subaquática de Ariel, uma jovem sereia que sonha em viver na superfície e descobrir os mistérios do mundo humano. Trazendo canções ao vivo com versões originais, ballet clássico entre outras vertentes da dança, a produção promete uma experiência sensorial e aprendizado para os pequenos.
Também às 16h no domingo, o saguão do Centro das Artes recebe a “Charanga da Tramp”, com a Cia. Tramp de Palhaços. O espetáculo une música e circo. Tendo Pompeu como Maestro e Chimpa na posição de Mestre de Cerimônias, o quarteto se desdobra para apresentar ao público suas habilidades acrobáticas, números de mágica, lutas espetaculares, canções e, é claro, muita palhaçada. O espetáculo se propõe ao resgate dos pequenos circos mambembes que circulavam pelo interior do Brasil.
Para fechar o domingo, às 19h, é a vez do espetáculo “Lua Vermelha”, com a Cia. Um do Outro de Teatro, agitar a Sala Glória Rocha do Centro das Artes. Com classificação de 16 anos, a fábula conta a história de três mulheres – Arádia, Lilia e Gilda – que vivem em uma ‘comunidade secreta’, onde as leis, ordens e ações coletivas são todas ditadas por um homem. “Lua Vermelha” não revela necessariamente ao público uma resposta às situações de abuso, mas sugere que a rede de apoio entre mulheres é uma estratégia poderosa na luta contra ele.
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