Regina Zugatto e José Carlos Mariano trabalharam como vendedores de sorvete e salgados no Parque Corrupira nas décadas de 1990 e 2000. Na manhã de sábado (18), acompanharam a vistoria técnica de gestores e equipes das Unidades de Gestão da Prefeitura de Jundiaí, para o desenvolvimento do projeto para a revitalização do espaço,- que começará no primeiro trimestre de 2024-  com foco na preservação da história e homenagem ao trabalhador, além de unir a inovação com os conceitos de Cidade das Crianças e fortalecimento da agricultura.

“O parque sempre foi importante para toda a cidade. Ficamos felizes pela iniciativa de reforma e renovação. Hoje, Jundiaí tem muitos parques, mas esse é um dos primeiros”, explicou a mulher, que nasceu e cresceu no bairro Corrupira.

Inaugurado em outubro de 1979, o Parque Antonio Jacyro Martinasso, conhecido como Parque do Trabalhador (Parque do Corrupira) é um marco para Jundiaí, sendo o primeiro equipamento do tipo em um bairro.

 “O Parque do Corrupira é o parque do trabalhador e essas características precisam ser mantidas, com melhorias na infraestrutura, inovação, inclusão da venda de frutas, a retomada dos passeios com os trenzinhos e o foguete, que está garantido”, comentou o gestor de Governo e Finanças (UGGF), José Antonio Parimoschi. O foguete do Parque Corrupira inspirou arquitetura semelhante no Mundo das Crianças.

Para a construção do projeto, a Unidade de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), a partir do levantamento com os moradores mais antigos do bairro, desenvolverá as propostas de melhorias. A meta da gestão é encerrar a fase de projeto até o final de dezembro para que as obras sejam iniciadas no primeiro trimestre de 2024.

Participaram da visita o gestor adjunto da Unidade de Obras de Infraestrutura, Ademir Pedro Victor e equipe técnica da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), o presidente da DAE, Walter da Costa e Silva, além do gestor adjunto de Finanças, Jones Martins, a diretora de Agronegócio, Isabel Harder e os vereadores Marcelo Gastaldo e Cícero Camargo da Silva.

Outro morador do bairro, José Antônio Rodrigues, conhecido como Pixolé, está animado. “Muitos moradores e pessoas que já passaram pelo parque têm como contribuír para um projeto que resgate e a história e ofereça inovação “, comentou.