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JUNDIAÍ
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Preso pela quinta vez, homem diz não ter feito nada de errado: 'todo mundo faz isso'
Preso pela quinta vez, homem diz não ter feito nada de errado: 'todo mundo faz isso'
A prisão aconteceu no estacionamento de um posto de combustíveis; o delegado também pediu à Justiça sua preventiva
A prisão aconteceu no estacionamento de um posto de combustíveis; o delegado também pediu à Justiça sua preventiva
JORNAL DE JUNDIAÍ

Guardas municipais prenderam um homem por receptação na manhã desta quarta-feira (15), no estacionamento de um posto de combustíveis no bairro Torres de São José, em Jundiaí, a bordo de um veículo furtado na noite de ontem (terça-feira - 14), em Itupeva. Aos GMs e, posteriormente ao delegado Rodrigo Carvalhaes, no Plantão Policial, ele contou que havia comprado o carro durante a madrugada, de um 'neguinho com caroço na testa', por R$ 300. Também em depoimento na delegacia, ele alegou que entende não ter feito nada de errado: "Eu mesmo jamais iria vender um carro meu por apenas R$ 300, não sou doido. Mas se o sujeito quis vender por esse preço, não vejo problema", falou ele, que tem outras quatro passagens criminais por receptação.
Os GMs estavam em patrulhamento de rotina, por volta das 6h30, quando foram informados, via central, que um veículo Fiat Uno, cor cinza, produto de furto em Itupeva, havia sido visto transitando pela avenida Túlio Japi. Diante disso, os guardas iniciaram patrulhamento específico até que se depararam com o automóvel suspeito estacionado em um posto, no Torres de São José, e com dois homens desembarcando.
Feita a abordagem, os agentes localizaram com o motorista uma chave 'mixa', utilizada geralmente por criminosos para furtar carros. Questionado, ele confessou que havia comprado o Fiat Uno horas antes, por volta das 2h, por R$ 300.
O homem que estava com ele, por sua vez, disse não saber de nada relacionado ao caso, e que apenas estava de carona para ir justamente até o posto, onde ganharia uma marmita.
DESPACHO
Após ouvir os GMs e os detidos, e também a vítima (dono do carro, que foi acionado e compareceu para reaver seu bem, o delegado Carvalhaes determinou a prisão em flagrante do condutor do carro (que alegou ter pago R$ 300), por receptação, e também pediu sua prisão preventiva, tanto pela ocorrência em questão, quando pelo histórico dele pelo mesmo tipo de crime. "Nessa fase de apuração preliminar, reputa-se configurado o estado flagrancial. Isto porque o agente foi surpreendido enquanto conduzia o veículo automotor, que sabia ser produto de crime. A prisão foi decretada em razão dos depoimentos dos guardas municipais, confissão e demais circunstâncias da abordagem", constou o delegado. "Quanto ao carona, ele prestou depoimento coerente e seguro, demonstrando que não fez parte do crime de receptação, o que, aliás, consta do interrogatório do indiciado. Além disso, não possui passagem criminal. Entendo, portanto, verossível sua alegação de que apenas se aproveitou de uma carona".
Sobre a preventiva, o delegado constou: "a segregação cautelar é imprescindível à garantia da ordem pública. O indiciado possuí diversas passagens por crime de receptação, e foi encontrado na posse de uma chave mixa, usualmente utilizada para a prática de furto de veículos, demonstrando que faz do crime seu meio de subsistência. Além disso, em seu interrogatório, evidenciou ser incapaz de entender o caráter ilícito da sua conduta, sendo muito provável, senão certo, que em liberdade voltará a delinquir".
O PRESO
Em sua justificativa para a preventiva, onde cita que o indiciado evidenciou ser incapaz de entender o caráter ilícito da sua conduta, o delegado se refere a como ele reagiu à prisão: "eu não fiz nada de errado, só paguei R$ 300 por um veículo. Qual o problema disso? Eu mesmo jamais iria vender um carro meu por apenas R$ 300, não sou doido, mas se o sujeito quis vender por esse preço, não vejo problema, até porque acho que eu iria devolvê-lo. O sujeito que comprei o carro é um "neguinho" que tem uma espécie de caroço no meio da testa, ele também é usuário de drogas. Eu não sou ladrão, mas tenho quatro passagens pelo art. 180 e não sou receptador. Estava sim com uma chave mixa no bolso, quando fui preso. Não vejo problema em nada do que fiz, todo mundo faz isso".
Ele foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde vai aguardar ser submetido a audiência de custódia.
Guardas municipais prenderam um homem por receptação na manhã desta quarta-feira (15), no estacionamento de um posto de combustíveis no bairro Torres de São José, em Jundiaí, a bordo de um veículo furtado na noite de ontem (terça-feira - 14), em Itupeva. Aos GMs e, posteriormente ao delegado Rodrigo Carvalhaes, no Plantão Policial, ele contou que havia comprado o carro durante a madrugada, de um 'neguinho com caroço na testa', por R$ 300. Também em depoimento na delegacia, ele alegou que entende não ter feito nada de errado: "Eu mesmo jamais iria vender um carro meu por apenas R$ 300, não sou doido. Mas se o sujeito quis vender por esse preço, não vejo problema", falou ele, que tem outras quatro passagens criminais por receptação.
Os GMs estavam em patrulhamento de rotina, por volta das 6h30, quando foram informados, via central, que um veículo Fiat Uno, cor cinza, produto de furto em Itupeva, havia sido visto transitando pela avenida Túlio Japi. Diante disso, os guardas iniciaram patrulhamento específico até que se depararam com o automóvel suspeito estacionado em um posto, no Torres de São José, e com dois homens desembarcando.
Feita a abordagem, os agentes localizaram com o motorista uma chave 'mixa', utilizada geralmente por criminosos para furtar carros. Questionado, ele confessou que havia comprado o Fiat Uno horas antes, por volta das 2h, por R$ 300.
O homem que estava com ele, por sua vez, disse não saber de nada relacionado ao caso, e que apenas estava de carona para ir justamente até o posto, onde ganharia uma marmita.
DESPACHO
Após ouvir os GMs e os detidos, e também a vítima (dono do carro, que foi acionado e compareceu para reaver seu bem, o delegado Carvalhaes determinou a prisão em flagrante do condutor do carro (que alegou ter pago R$ 300), por receptação, e também pediu sua prisão preventiva, tanto pela ocorrência em questão, quando pelo histórico dele pelo mesmo tipo de crime. "Nessa fase de apuração preliminar, reputa-se configurado o estado flagrancial. Isto porque o agente foi surpreendido enquanto conduzia o veículo automotor, que sabia ser produto de crime. A prisão foi decretada em razão dos depoimentos dos guardas municipais, confissão e demais circunstâncias da abordagem", constou o delegado. "Quanto ao carona, ele prestou depoimento coerente e seguro, demonstrando que não fez parte do crime de receptação, o que, aliás, consta do interrogatório do indiciado. Além disso, não possui passagem criminal. Entendo, portanto, verossível sua alegação de que apenas se aproveitou de uma carona".
Sobre a preventiva, o delegado constou: "a segregação cautelar é imprescindível à garantia da ordem pública. O indiciado possuí diversas passagens por crime de receptação, e foi encontrado na posse de uma chave mixa, usualmente utilizada para a prática de furto de veículos, demonstrando que faz do crime seu meio de subsistência. Além disso, em seu interrogatório, evidenciou ser incapaz de entender o caráter ilícito da sua conduta, sendo muito provável, senão certo, que em liberdade voltará a delinquir".
O PRESO
Em sua justificativa para a preventiva, onde cita que o indiciado evidenciou ser incapaz de entender o caráter ilícito da sua conduta, o delegado se refere a como ele reagiu à prisão: "eu não fiz nada de errado, só paguei R$ 300 por um veículo. Qual o problema disso? Eu mesmo jamais iria vender um carro meu por apenas R$ 300, não sou doido, mas se o sujeito quis vender por esse preço, não vejo problema, até porque acho que eu iria devolvê-lo. O sujeito que comprei o carro é um "neguinho" que tem uma espécie de caroço no meio da testa, ele também é usuário de drogas. Eu não sou ladrão, mas tenho quatro passagens pelo art. 180 e não sou receptador. Estava sim com uma chave mixa no bolso, quando fui preso. Não vejo problema em nada do que fiz, todo mundo faz isso".
Ele foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde vai aguardar ser submetido a audiência de custódia.
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