PRESO NO CENTRO

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Suposto 'pistoleiro' de Jundiaí é preso por execução de dono de adega em Praia Grande

Suposto 'pistoleiro' de Jundiaí é preso por execução de dono de adega em Praia Grande

De acordo com a polícia, ele e mais um homem, também de Jundiaí, foram contratados pela esposa do empresário para matá-lo

De acordo com a polícia, ele e mais um homem, também de Jundiaí, foram contratados pela esposa do empresário para matá-lo

Por Fábio Estevam | 14/11/2023 | Tempo de leitura: 3 min
Polícia

Por Fábio Estevam
Polícia

14/11/2023 - Tempo de leitura: 3 min

REPRODUÇÃO

O empresário já estava dentro do carro quando levou três tiros, no bairro Guilhermina

Um homem suspeito de ser o 'pistoleiro' contratado por uma mulher para matar o marido, em Praia Grande, em setembro deste ano, foi preso em sua casa, no Centro de Jundiaí, nesta segunda-feira (13), por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Jundiaí. A ação policial ocorreu em cumprimento de mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça a pedido da Polícia Civil de Praia Grande. A vítima era empresário e havia acabado de fechar sua adega, no bairro Guilhermina, momento em que foi morto a tiros.

O crime, de acordo com a polícia, foi praticado por dois homens, ambos de Jundiaí - o outro já havia sido preso em flagrante há algumas semanas, por porte ilegal de arma de fogo, porque ainda não havia mandado de prisão pelo homicídio - porém, ele acabou sendo solto durante audiência de custódia e, agora, com mandado em aberto, está foragido.

Segundo apurou a reportagem, os assassinos contratados não chegaram a receber pelo 'serviço', uma vez que isso iria acontecer após a esposa receber o valor de dois seguros de vida da vítima, em torno de R$ 2 milhões. Ainda de acordo com apuração do JJ, o elo entre a mulher e os pistoleiros, teria sido uma promotora de eventos, que os indicou para o serviço.

ENTENDA

Após fechar sua adega, por volta das 3h de sábado (16 de setembro), a vítima se preparava para deixar o local, em seu carro, acompanhado de um casal de amigos, a quem iria dar carona. Neste momento um homem se aproxima e efetua vários disparos, acertando três tiros no empresário. O crime foi gravado por câmeras de monitoramento, que mostram o bandido fugindo logo em seguida. Também na sequência, o empresário sai do carro e cai na calçada, onde fica com os amigos até a chegada da Polícia Militar. Uma ambulância foi acionada e fez o socorro, mas o empresário não resistiu.

Durante as investigações, a esposa dele chegou a dizer, em depoimento, que ele possivelmente poderia ter sido morto por agiotas ou traficantes, com quem supostamente teria dívidas. A farsa, segundo a polícia, caiu por terra com a sequência das investigações, quando ela foi questionada sobre seguros de vida de cerca de R$ 2 milhões, que ela receberia por conta da morte do marido. Foi então que ela confessou ter contratado dois matadores para executarem seu marido, alegando que não o fez por dinheiro, mas sim porque não aguentava mais apanhar do marido - ela foi presa. Segundo apurou a reportagem do Jornal de Jundiaí, uma promotora de eventos foi o elo entre a mulher e os pistoleiros contratados.

Após isso a polícia chegou mais facilmente aos homens supostamente contratados por ela. Um deles chegou a ser preso no bairro Cecap, em Jundiaí, há algumas semanas, mas foi solto na custódia pois ainda não havia mandado de prisão contra ele.

Após isso a Polícia Civil de Praia Grande pediu à Justiça prisão temporária para ambos.

DIG PRENDE O ATIRADOR 

De acordo com o delegado da DIG de Jundiaí, Marcel Fehr, "foram então expedidos mandados de prisão temporária pela prática do homicídio, e, por terem dos alvos em Jundiaí, as ordens judiciais foram enviadas para nossa delegacia. Na manhã desta segunda-feira uma equipe nossa prendeu um dos investigados (não o que havia sido preso pelo porte de arma), o qual possui 24 anos e estava em uma casa na região central da cidade. Pesquisa revelou que ele também era procurado pela prática de porte ilegal de arma ocorrido já há algum tempo, mandado expedido pelo Poder Judiciário de Campinas".

O homem preso pela DIG é justamente atirador, segundo a polícia - o outro, que está foragido, atuou como piloto de fuga.

Um homem suspeito de ser o 'pistoleiro' contratado por uma mulher para matar o marido, em Praia Grande, em setembro deste ano, foi preso em sua casa, no Centro de Jundiaí, nesta segunda-feira (13), por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Jundiaí. A ação policial ocorreu em cumprimento de mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça a pedido da Polícia Civil de Praia Grande. A vítima era empresário e havia acabado de fechar sua adega, no bairro Guilhermina, momento em que foi morto a tiros.

O crime, de acordo com a polícia, foi praticado por dois homens, ambos de Jundiaí - o outro já havia sido preso em flagrante há algumas semanas, por porte ilegal de arma de fogo, porque ainda não havia mandado de prisão pelo homicídio - porém, ele acabou sendo solto durante audiência de custódia e, agora, com mandado em aberto, está foragido.

Segundo apurou a reportagem, os assassinos contratados não chegaram a receber pelo 'serviço', uma vez que isso iria acontecer após a esposa receber o valor de dois seguros de vida da vítima, em torno de R$ 2 milhões. Ainda de acordo com apuração do JJ, o elo entre a mulher e os pistoleiros, teria sido uma promotora de eventos, que os indicou para o serviço.

ENTENDA

Após fechar sua adega, por volta das 3h de sábado (16 de setembro), a vítima se preparava para deixar o local, em seu carro, acompanhado de um casal de amigos, a quem iria dar carona. Neste momento um homem se aproxima e efetua vários disparos, acertando três tiros no empresário. O crime foi gravado por câmeras de monitoramento, que mostram o bandido fugindo logo em seguida. Também na sequência, o empresário sai do carro e cai na calçada, onde fica com os amigos até a chegada da Polícia Militar. Uma ambulância foi acionada e fez o socorro, mas o empresário não resistiu.

Durante as investigações, a esposa dele chegou a dizer, em depoimento, que ele possivelmente poderia ter sido morto por agiotas ou traficantes, com quem supostamente teria dívidas. A farsa, segundo a polícia, caiu por terra com a sequência das investigações, quando ela foi questionada sobre seguros de vida de cerca de R$ 2 milhões, que ela receberia por conta da morte do marido. Foi então que ela confessou ter contratado dois matadores para executarem seu marido, alegando que não o fez por dinheiro, mas sim porque não aguentava mais apanhar do marido - ela foi presa. Segundo apurou a reportagem do Jornal de Jundiaí, uma promotora de eventos foi o elo entre a mulher e os pistoleiros contratados.

Após isso a polícia chegou mais facilmente aos homens supostamente contratados por ela. Um deles chegou a ser preso no bairro Cecap, em Jundiaí, há algumas semanas, mas foi solto na custódia pois ainda não havia mandado de prisão contra ele.

Após isso a Polícia Civil de Praia Grande pediu à Justiça prisão temporária para ambos.

DIG PRENDE O ATIRADOR 

De acordo com o delegado da DIG de Jundiaí, Marcel Fehr, "foram então expedidos mandados de prisão temporária pela prática do homicídio, e, por terem dos alvos em Jundiaí, as ordens judiciais foram enviadas para nossa delegacia. Na manhã desta segunda-feira uma equipe nossa prendeu um dos investigados (não o que havia sido preso pelo porte de arma), o qual possui 24 anos e estava em uma casa na região central da cidade. Pesquisa revelou que ele também era procurado pela prática de porte ilegal de arma ocorrido já há algum tempo, mandado expedido pelo Poder Judiciário de Campinas".

O homem preso pela DIG é justamente atirador, segundo a polícia - o outro, que está foragido, atuou como piloto de fuga.

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