OPINIÃO

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Desprendimento e amor ao próximo

Desprendimento e amor ao próximo

03/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min

03/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min

O Dia de Madre Teresa de Calcutá é festejado anualmente a cinco de setembro, terça-feira próxima, data de seu falecimento em 1997, tendo sido canonizada pelo Papa Francisco em 04 de setembro de 2016. Nascida em 1910 com o nome de Agne Gonxha Bojaxhiu, foi uma missionária católica de origem albanesa que recebeu o Prêmio Nobel da Paz por ter dedicado a vida ao próximo, principalmente aos pobres. Em 1950 criou uma congregação de freiras e em 1952 fundou o “Lar dos Moribundos”, em Kalighat, Índia, apenas para exemplificar a grande obra que nos legou.

Sua atuação se revelou num magnífico exemplo de desprendimento e um indelével rastro de bondade. Doando-se inteiramente a um ofício permanente de auxílio a seus semelhantes, incentivou-nos à consciência de se tentar alcançar uma convivência harmoniosa entre os povos. Assim, diante das atuais e gritantes desigualdades, onde prevalece a lei dos mais fortes e privilegiados, em prejuízo dos menos favorecidos, rendemos nossas homenagens a esta religiosa, no intuito de buscarmos o pleno exercício da cidadania, superando as ideologias da exclusão, da separação e da dominação.

Devemos traçar um novo horizonte para o futuro com a afirmação de valores morais como o da solidariedade e da fraternidade, que fazem parte da terceira geração de direitos fundamentais do homem. Saídas existem e para nenhuma delas a fórmula é milagrosa. Todas exigem trabalho, dedicação, perseverança, sacrifício, renúncia e principalmente muito amor pela existência, por tudo que Deus nos transmitiu e que às vezes não prezamos.

E exemplos de perseverança como o de Madre Teresa de Calcutá, eterno símbolo de abnegação, de liberdade e de luta incansável na busca da verdadeira justiça social é um incentivo para que busquemos trilhas semelhantes no sentido de consolidarmos uma convivência mais digna para todos. Costumava orar: “Tornai-nos dignos, Senhor,/ de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome do mundo de hoje./ Dai-lhes, através de nossas mãos, / o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria”.

Vale ressaltar que o Dia Internacional da Caridade é comemorado a cinco de setembro, em razão do aniversário de sua morte e diante do amplo trabalho que realizou na luta contra a pobreza. A celebração objetiva conscientizar as pessoas sobre a prática e difusão da fraternidade, como meio de desenvolvimento de auxílio e colaboração com o próximo. Com efeito, perto de nós, há sempre uma pessoa, uma família ou uma entidade precisando do nosso trabalho, da nossa ajuda e do nosso amor. Com desprendimento, procuremos ajudar com êxito de resultados. Posições individualistas e cômodas devem ser substituídas por ações solidárias e participativas, deixando de lado nossas indiferenças para com os outros e para com o meio em que vivemos.

Efetivamente, é uma das qualidades mais defendidas pela maioria das religiões, que insistem que a sua principal definição é “amar e ajudar o próximo”. Trata-se, portanto, de um amor sem segundos interesses. Para o cristianismo, é uma das três virtudes teologais, assim como a fé e a esperança. Independente da data, a caridade deve estar presente em todos os momentos de nossas vidas

HOJE É O “DIA DO BIÓLOGO” - No Brasil, a profissão de biólogo foi regulamentada pela Lei n. 6.684 de 03 de setembro de 1979, razão pela qual a data foi instituída como o seu dia comemorativo. Trata-se de um pesquisadorque ama a natureza, procurando conhecer e descobrir seus aspectos gerais e de grande importância à preservação da flora e da fauna, além de outros projetos científicos ligados às ciências biológicas.

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor, professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí e ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas (martinelliadv@hotmail.com)

O Dia de Madre Teresa de Calcutá é festejado anualmente a cinco de setembro, terça-feira próxima, data de seu falecimento em 1997, tendo sido canonizada pelo Papa Francisco em 04 de setembro de 2016. Nascida em 1910 com o nome de Agne Gonxha Bojaxhiu, foi uma missionária católica de origem albanesa que recebeu o Prêmio Nobel da Paz por ter dedicado a vida ao próximo, principalmente aos pobres. Em 1950 criou uma congregação de freiras e em 1952 fundou o “Lar dos Moribundos”, em Kalighat, Índia, apenas para exemplificar a grande obra que nos legou.

Sua atuação se revelou num magnífico exemplo de desprendimento e um indelével rastro de bondade. Doando-se inteiramente a um ofício permanente de auxílio a seus semelhantes, incentivou-nos à consciência de se tentar alcançar uma convivência harmoniosa entre os povos. Assim, diante das atuais e gritantes desigualdades, onde prevalece a lei dos mais fortes e privilegiados, em prejuízo dos menos favorecidos, rendemos nossas homenagens a esta religiosa, no intuito de buscarmos o pleno exercício da cidadania, superando as ideologias da exclusão, da separação e da dominação.

Devemos traçar um novo horizonte para o futuro com a afirmação de valores morais como o da solidariedade e da fraternidade, que fazem parte da terceira geração de direitos fundamentais do homem. Saídas existem e para nenhuma delas a fórmula é milagrosa. Todas exigem trabalho, dedicação, perseverança, sacrifício, renúncia e principalmente muito amor pela existência, por tudo que Deus nos transmitiu e que às vezes não prezamos.

E exemplos de perseverança como o de Madre Teresa de Calcutá, eterno símbolo de abnegação, de liberdade e de luta incansável na busca da verdadeira justiça social é um incentivo para que busquemos trilhas semelhantes no sentido de consolidarmos uma convivência mais digna para todos. Costumava orar: “Tornai-nos dignos, Senhor,/ de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome do mundo de hoje./ Dai-lhes, através de nossas mãos, / o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria”.

Vale ressaltar que o Dia Internacional da Caridade é comemorado a cinco de setembro, em razão do aniversário de sua morte e diante do amplo trabalho que realizou na luta contra a pobreza. A celebração objetiva conscientizar as pessoas sobre a prática e difusão da fraternidade, como meio de desenvolvimento de auxílio e colaboração com o próximo. Com efeito, perto de nós, há sempre uma pessoa, uma família ou uma entidade precisando do nosso trabalho, da nossa ajuda e do nosso amor. Com desprendimento, procuremos ajudar com êxito de resultados. Posições individualistas e cômodas devem ser substituídas por ações solidárias e participativas, deixando de lado nossas indiferenças para com os outros e para com o meio em que vivemos.

Efetivamente, é uma das qualidades mais defendidas pela maioria das religiões, que insistem que a sua principal definição é “amar e ajudar o próximo”. Trata-se, portanto, de um amor sem segundos interesses. Para o cristianismo, é uma das três virtudes teologais, assim como a fé e a esperança. Independente da data, a caridade deve estar presente em todos os momentos de nossas vidas

HOJE É O “DIA DO BIÓLOGO” - No Brasil, a profissão de biólogo foi regulamentada pela Lei n. 6.684 de 03 de setembro de 1979, razão pela qual a data foi instituída como o seu dia comemorativo. Trata-se de um pesquisadorque ama a natureza, procurando conhecer e descobrir seus aspectos gerais e de grande importância à preservação da flora e da fauna, além de outros projetos científicos ligados às ciências biológicas.

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor, professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí e ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas (martinelliadv@hotmail.com)

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