Os voluntários levam as marmitas feitas pela esposa de Paulo, Laysa, e pela mãe do pastor, a dona Maria, até a Praça do Rosário e também ao Jardim São Camilo. "São lugares onde muitos usuários de drogas e moradores de rua podem ser encontrados, então concentramos a ação nesses locais", explica Paulo.

Questionado sobre como se sente fazendo parte de um projeto de solidariedade, Paulo conta que o mais importante é apresentar Deus ao maior número de pessoas que conseguir. "Acho que todos nós sentimos uma coisa muito gratificante. Eu já fui preso por um tempo e nesse período, conheci Deus e deixei que ele tocasse meu coração", revela.

Paulo ainda pontua que gostaria de fazer mais por essas pessoas. "Quando eu olho para cada um ali e entrego a marmita, eu penso 'se eu pudesse fazer mais, eu faria'. Sempre publicamos as idas nas minhas redes sociais, a fim de conseguirmos trazer mais pessoas para essa causa, porque é um projeto genuíno. Nunca enfrentamos dificuldades para continuarmos com ele, nem desafios na produção das marmitas. Todos são bem receptivos."

É certo que Paulo tem uma missão e é motivo de orgulho para muitos que o acompanham. Mas o projeto, que vem sendo um sucesso, se deve também à solidariedade de todos que apoiam esse trabalho e que desejam, cada vez mais, melhorias na vida desses cidadãos. "Como eu disse, o importante, na verdade, não é o que levamos para eles comerem, mas o convite para se juntarem à igreja."

DOAÇÕES

O projeto "Amigos Samaritanos" aceita doações de alimentos, embalagens de marmitex, agasalhos e cobertores. O ponto de arrecadação fica na Avenida Bento Figueiredo, 278, Vila Marlene. Os pontos de referência são: o posto de gasolina e o açougue São Judas.