MUNICIPAL

Com fantasias e acessórios, pedagoga leva alegria a crianças

Alexandra, por meio de uma brincadeira, começou a ir de peruca para a escola para alegrar a criançada

Por Yasmim Dorti | 20/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min

ARQUIVO PESSOAL

Alexandra, por meio de uma brincadeira, começou a ir de peruca para a escola para alegrar a criançada
Alexandra, por meio de uma brincadeira, começou a ir de peruca para a escola para alegrar a criançada

Em uma escola de série Infantil 2, no bairro Santa Gertrudes, os alunos são recebidos com muita alegria e agitação por uma funcionária que se fantasia, todos os dias, de diversos personagens.

A pedagoga e funcionária pública operacional Alexandra Queiroz Fernandes, de 42 anos, por meio de uma brincadeira, começou a ir de peruca para a escola para alegrar a criançada. "Eu trabalhava em uma outra escola. Estava na sala de artes e achei uma peruca verde, coloquei, fui para o portão fazer brincadeiras e os alunos gostaram. Então comecei a comprar perucas diferentes, fui transferida para a escola que estou atualmente (no bairro Santa Gertrudes) e desde então faço esse trabalho", explicou Alexandra.

Após o sucesso com as perucas entre as crianças, Alexandra decidiu investir em fantasias. "Nós fizemos uma proposta com a diretora e eu ia de peruca todos os dias. Depois, comecei a investir em fantasias infláveis de vários personagens", explicou. "Faço a recepção dos alunos, passo nas salas, conto histórias e os alunos se divertem", ressaltou.

ACOLHIMENTO

Alexandra ainda revela que os pais e alunos se sentem acolhidos com a ação. "Eles se sentem mais acolhidos e os pais também se sentem confortáveis, porque conhecem e aprovam o trabalho. Nessa escola, quase não temos problemas com falta, porque os alunos querem ir para a escola, mesmo doentes, para me ver fantasiada e ficam tristes quando eu não vou, ficam procurando a 'Tia Peruca', como me chamam", contou.

A pedagoga ressalta a importância da recepção aos alunos no ambiente escolar. "Foi bem importante esse acolhimento, porque tem algumas crianças que choram, principalmente quando está começando o ano", explica.

A esteticista Carla Beatriz Castilho, de 44 anos, explica que seu filho Anthony, de 4 anos, fica entusiasmado para ir para a escola e gosta de se fantasiar para ficar igual Alexandra. "Quando Anthony lembra pela manhã do que espera por ele na entrada, já quer logo ir à escola. E além disso ele quer e se sente motivado a colocar as fantasias dele para se parecer com ela. Quando somos recebidos de forma inesperada e cercados de afeto, nos sentimos pertencentes a aquele lugar. O mundo precisa de muitas Alexandras", contouCarla.

GRATIDÃO

Para a funcionária, apesar do custo das fantasias, que são adquiridas por ela, o carinho dos alunos não tem preço. "É gratificante. Mesmo que as fantasias sejam um custo meu, o retorno que eu tenho com as crianças não tem dinheiro que pague. Eu recebo o carinho deles toda manhã, me trazem presentes e até os pais tem esse carinho por mim, o afeto deles é muito significativo", conta. "O mundo anda muito triste e precisa de mais amor", ressalta.

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