OPERAÇÃO

OPERAÇÃO

Donos de tabacarias em Jundiaí são presos durante operação da Dise

Donos de tabacarias em Jundiaí são presos durante operação da Dise

Os comerciantes foram presos em flagrante por crime contra a saúde pública

Os comerciantes foram presos em flagrante por crime contra a saúde pública

Por Fábio Estevam e Agência Brasil | 16/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Por Fábio Estevam e Agência Brasil
16/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

DIVULGAÇÃO

Todo o material apreendido pelos policiais durante a operação, será destruído

Os donos de duas tabacarias de Jundiaí foram presos em flagrante, por crime contra a saúde pública, durante operação do setor de Produtos Controlados Meio Ambiente e Saúde Pública, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), em combate à venda de cigarros eletrônicos e essências.

Os policiais fiscalizaram várias tabacarias na cidade e, em duas delas, foram encontrados cigarros eletrônicos e essências para abastecer esses aparelhos. Os proprietários dos estabelecimentos foram autuados em flagrante por crime contra a saúde pública, cuja pena pode chegar a 3 anos de prisão. "Foi arbitrada fiança no valor de três salários mínimos, a qual foi recolhida e ambos estão em liberdade para responder ao processo. No total cerca de 500 unidades desse material foram apreendidos", disse o delegado Marcel Fher.

MANTEVE PROIBIÇÃO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu em novembro do ano passado por manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país. A decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela diretora Cristiane Rose Jourdan.

Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.

Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led.

A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.

Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.

Os donos de duas tabacarias de Jundiaí foram presos em flagrante, por crime contra a saúde pública, durante operação do setor de Produtos Controlados Meio Ambiente e Saúde Pública, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), em combate à venda de cigarros eletrônicos e essências.

Os policiais fiscalizaram várias tabacarias na cidade e, em duas delas, foram encontrados cigarros eletrônicos e essências para abastecer esses aparelhos. Os proprietários dos estabelecimentos foram autuados em flagrante por crime contra a saúde pública, cuja pena pode chegar a 3 anos de prisão. "Foi arbitrada fiança no valor de três salários mínimos, a qual foi recolhida e ambos estão em liberdade para responder ao processo. No total cerca de 500 unidades desse material foram apreendidos", disse o delegado Marcel Fher.

MANTEVE PROIBIÇÃO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu em novembro do ano passado por manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país. A decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela diretora Cristiane Rose Jourdan.

Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.

Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led.

A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.

Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.

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