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27 de março de 2023

NOS PALCOS

NOS PALCOS

Com a crescente de eventos, bandas regionais voltam à ativa

Com a crescente de eventos, bandas regionais voltam à ativa

Após dois anos de restrições, devido ao período de pandemia e, com a crescente de eventos, as bandas regionais retornam aos palcos

Após dois anos de restrições, devido ao período de pandemia e, com a crescente de eventos, as bandas regionais retornam aos palcos

Por Yasmim Dorti | 05/03/2023 | Tempo de leitura: 3 min

Por Yasmim Dorti


05/03/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Divulgação

Mil Taroba tem 38 anos e atua como vocalista em quatro bandas

Após dois anos de restrições, devido ao período de pandemia e, com a crescente de eventos, as bandas regionais retornam aos palcos.

Mil Taroba, de 38 anos, é vocalista de quatro bandas, que realizam shows no município. Taroba conta que, no período de quarentena, as bandas tiveram que interromper as atividades presenciais. "Com a pandemia, no geral, paramos 100% com as atividades. O que me ajudou foi o fato de eu ser professor de canto, então mantive aulas on-line", disse o vocalista. "Durante a pandemia, também fizemos lives, que acabou virando moda. Com isso, nós conseguimos manter os projetos vivos", complementou.

A banda Genomma, também de Jundiaí, conseguiu se manter na ativa por meio de alguns projetos. De acordo com o vocalista e compositor Felipe Schadt, de 34 anos, a banda teve que mudar os planos. "Foi muito difícil porque em outubro de 2019 a gente tinha lançado o nosso primeiro álbum e a ideia era em 2020 buscarmos lugar para tocar e divulgar o álbum. Só que então vem a pandemia e estraga todos os nossos planos", contou.

Foi então que a banda resolveu realizar ações na pandemia. "A primeira ação que fizemos na pandemia foi uma ação solidária. A gente viu as pessoas mais vulneráveis, passando necessidade, então nós fizemos uma parceria com uma ONG lá em Campo Limpo Paulista, vinculada a uma igreja evangélica, e começamos a arrecadar dinheiro, alimentos, produtos de limpeza, de higiene pessoal para fazer essa doação. Foi um movimento bem legal, bem grande", contou o vocalista. Esta ação deu para a banda a ideia de realizar um clipe interativo. "Pedimos para as pessoas mandarem vídeos e nós montamos na grade do nosso Instagram, criando um Lyric Vídeo da música "Muros de Jornais". Ficou bem legal."

Apesar disso, o vocalista conta que a banda teve que encerrar um ciclo para começar outro. "Nós entendemos que a pandemia não iria passar tão cedo e a gente não iria conseguir tocar esse álbum. E eu não queria escrever outras músicas com esse projeto em andamento, então decidimos encerrar ele e produzir um podcast, na qual cada episódio contávamos sobre uma faixa de música e convidávamos alguém para participar", contou.

Em 2021, a banda começou a produzir o segundo álbum e tiveram que fazer as músicas separadamente. "Foi um processo de produção bem doido, porque a gente não podia se reunir para tocar todo mundo junto. Então nós íamos no estúdio um de cada vez e produzíamos as musicas. Demorou bastante para produzir as músicas, mas era como dava para fazer porque não dava pra reunir todo mundo", explicou.

Em maio de 2022, a banda pôde retornar aos palcos em um show presencial, para divulgar seu novo álbum. "Para nós, foi muito especial. E quer dizer, a gente volta aos palcos quando a pandemia já está basicamente decretada como estável, então tudo girava em torno da esperança. Nós estamos falando de pessoas que, assim como eu, passaram por um momento muito difícil, então o contexto todo era muito favorável porque as pessoas queriam ir aos lugares e a gente queria estar nos lugares", contou.

CENÁRIO

Com o Carnaval, as bandas retornaram ao seu ritmo normal, porém com algumas mudanças no cenário. "Pensando no nosso contexto, acho que a gente aprendeu muito com o período pandêmico em várias frentes, na frente artística, descobrimos que é possível produzir aos poucos. Seria o ideal, mas não precisamos estar no estúdio o tempo todo. É possível fazer música de casa e nós pretendemos continuar utilizando esse método", contou Felipe Schadt.

Além disso, as bandas acreditam que a tendência é que haja uma crescente nos eventos. "O que eu senti, principalmente a partir de dezembro de 2022, foi uma gana muito grande do público em ouvir música ao vivo e festejar novamente, fato esse confirmado no carnaval que minha banda participou. Então, depois de dois anos, sinto uma crescente nos eventos", disse Taroba.

Após dois anos de restrições, devido ao período de pandemia e, com a crescente de eventos, as bandas regionais retornam aos palcos.

Mil Taroba, de 38 anos, é vocalista de quatro bandas, que realizam shows no município. Taroba conta que, no período de quarentena, as bandas tiveram que interromper as atividades presenciais. "Com a pandemia, no geral, paramos 100% com as atividades. O que me ajudou foi o fato de eu ser professor de canto, então mantive aulas on-line", disse o vocalista. "Durante a pandemia, também fizemos lives, que acabou virando moda. Com isso, nós conseguimos manter os projetos vivos", complementou.

A banda Genomma, também de Jundiaí, conseguiu se manter na ativa por meio de alguns projetos. De acordo com o vocalista e compositor Felipe Schadt, de 34 anos, a banda teve que mudar os planos. "Foi muito difícil porque em outubro de 2019 a gente tinha lançado o nosso primeiro álbum e a ideia era em 2020 buscarmos lugar para tocar e divulgar o álbum. Só que então vem a pandemia e estraga todos os nossos planos", contou.

Foi então que a banda resolveu realizar ações na pandemia. "A primeira ação que fizemos na pandemia foi uma ação solidária. A gente viu as pessoas mais vulneráveis, passando necessidade, então nós fizemos uma parceria com uma ONG lá em Campo Limpo Paulista, vinculada a uma igreja evangélica, e começamos a arrecadar dinheiro, alimentos, produtos de limpeza, de higiene pessoal para fazer essa doação. Foi um movimento bem legal, bem grande", contou o vocalista. Esta ação deu para a banda a ideia de realizar um clipe interativo. "Pedimos para as pessoas mandarem vídeos e nós montamos na grade do nosso Instagram, criando um Lyric Vídeo da música "Muros de Jornais". Ficou bem legal."

Apesar disso, o vocalista conta que a banda teve que encerrar um ciclo para começar outro. "Nós entendemos que a pandemia não iria passar tão cedo e a gente não iria conseguir tocar esse álbum. E eu não queria escrever outras músicas com esse projeto em andamento, então decidimos encerrar ele e produzir um podcast, na qual cada episódio contávamos sobre uma faixa de música e convidávamos alguém para participar", contou.

Em 2021, a banda começou a produzir o segundo álbum e tiveram que fazer as músicas separadamente. "Foi um processo de produção bem doido, porque a gente não podia se reunir para tocar todo mundo junto. Então nós íamos no estúdio um de cada vez e produzíamos as musicas. Demorou bastante para produzir as músicas, mas era como dava para fazer porque não dava pra reunir todo mundo", explicou.

Em maio de 2022, a banda pôde retornar aos palcos em um show presencial, para divulgar seu novo álbum. "Para nós, foi muito especial. E quer dizer, a gente volta aos palcos quando a pandemia já está basicamente decretada como estável, então tudo girava em torno da esperança. Nós estamos falando de pessoas que, assim como eu, passaram por um momento muito difícil, então o contexto todo era muito favorável porque as pessoas queriam ir aos lugares e a gente queria estar nos lugares", contou.

CENÁRIO

Com o Carnaval, as bandas retornaram ao seu ritmo normal, porém com algumas mudanças no cenário. "Pensando no nosso contexto, acho que a gente aprendeu muito com o período pandêmico em várias frentes, na frente artística, descobrimos que é possível produzir aos poucos. Seria o ideal, mas não precisamos estar no estúdio o tempo todo. É possível fazer música de casa e nós pretendemos continuar utilizando esse método", contou Felipe Schadt.

Além disso, as bandas acreditam que a tendência é que haja uma crescente nos eventos. "O que eu senti, principalmente a partir de dezembro de 2022, foi uma gana muito grande do público em ouvir música ao vivo e festejar novamente, fato esse confirmado no carnaval que minha banda participou. Então, depois de dois anos, sinto uma crescente nos eventos", disse Taroba.

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