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FEZES PELO CHÃO
FEZES PELO CHÃO
Quatro crianças são salvas de maus-tratos e mãe é libertada em Jundiaí; o pai foi preso
Quatro crianças são salvas de maus-tratos e mãe é libertada em Jundiaí; o pai foi preso
Ao averiguarem a casa, os policiais constataram uma situação deplorável; muita sujeira misturada a alimentos e roupas jogadas pelo chão em meio a fezes humanas
Ao averiguarem a casa, os policiais constataram uma situação deplorável; muita sujeira misturada a alimentos e roupas jogadas pelo chão em meio a fezes humanas
DIVULGAÇÃO

Policiais militares do 49º Batalhão libertaram na noite deste domingo (29), uma mulher de 26 anos e seus quatro filhos - todos menores de 10 anos -, de um possível cárcere privado em que viviam há pelo menos dois anos, dentro da própria casa, em Jundiaí. O suspeito de mantê-los trancados é o marido da vítima e pai das crianças, também de 26 anos e traficante condenado que estava sendo procurado pela Justiça. Ele foi preso e negou o crime. No local os PMs também presenciaram indícios de maus-tratos contra as crianças, que viviam sob condições insalubres, inclusive em meio a fezes humanas espalhadas pelo imóvel e lixos misturados a alimentos.
A Polícia Militar foi acionada de forma anônima, com denúncias de que, na referida casa, estaria ocorrendo situações suspeitas. No local os PMs conseguiram, por cima do muro, conversar com a vítima, que estava no quintal. Ela logo informou que vivia em situação de cárcere há dois anos e que constantemente era agredida pelo marido. No mesmo momento ela também avisou aos policiais que o marido era procura da Justiça, condenado por tráfico de drogas.
Durante a conversa, o marido estava no interior da residência e não notou a presença da PM. Se aproveitando disso, os agentes, então, pediram e foram autorizados pela mulher a remover uma peça do portão para abri-lo, antes que o suspeito pudesse perceber. Assim que o portão foi aberto ela correu para a rua com os filhos.
Os policiais, então, já com equipes de reforço, munidos com escudos e armas não letais, entraram no imóvel e localizaram o marido em um dos cômodos. Ele não ofereceu reação, mas negou estar privando a esposa de sua liberdade, bem como as agressões contra ela. Em consulta aos dados criminais, os PMs confirmaram sua condenação por tráfico, e também uma quebra de medida protetiva, concedida pela Justiça à esposa há dois anos - nesse tempo eles tiveram um filho, hoje com 1 ano.
Ao averiguarem a casa, os policiais constataram uma situação deplorável; muita sujeira e lixos misturados a alimentos, roupas jogadas pelo chão em meio a fezes humanas, dentre outros problemas de precariedade e insalubridade.
Todos foram conduzidos ao Plantão Policial, onde a vítima ratificou ao delegado a versão contada aos policiais militares, acrescentando que, horas antes, havia sido ameaçada de morte por ele.
O delegado plantonista acionou o Conselho Tutelar 2, para cuidar da situação das crianças. A entidade, que se comprometeu a abrigar mãe e filhos até que a situação seja resolvida, informou, também, que já vinha acompanhando o caso, no que diz respeito às crianças.
O traficante ficou preso, na condição de capturado, além dos flagrantes com indiciamentos pelos crimes de violência doméstica, ameaça, maus-tratos, e sequestro e cárcere privado.
O caso, ocorrido na área do 4º DP, deverá ser encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Policiais militares do 49º Batalhão libertaram na noite deste domingo (29), uma mulher de 26 anos e seus quatro filhos - todos menores de 10 anos -, de um possível cárcere privado em que viviam há pelo menos dois anos, dentro da própria casa, em Jundiaí. O suspeito de mantê-los trancados é o marido da vítima e pai das crianças, também de 26 anos e traficante condenado que estava sendo procurado pela Justiça. Ele foi preso e negou o crime. No local os PMs também presenciaram indícios de maus-tratos contra as crianças, que viviam sob condições insalubres, inclusive em meio a fezes humanas espalhadas pelo imóvel e lixos misturados a alimentos.
A Polícia Militar foi acionada de forma anônima, com denúncias de que, na referida casa, estaria ocorrendo situações suspeitas. No local os PMs conseguiram, por cima do muro, conversar com a vítima, que estava no quintal. Ela logo informou que vivia em situação de cárcere há dois anos e que constantemente era agredida pelo marido. No mesmo momento ela também avisou aos policiais que o marido era procura da Justiça, condenado por tráfico de drogas.
Durante a conversa, o marido estava no interior da residência e não notou a presença da PM. Se aproveitando disso, os agentes, então, pediram e foram autorizados pela mulher a remover uma peça do portão para abri-lo, antes que o suspeito pudesse perceber. Assim que o portão foi aberto ela correu para a rua com os filhos.
Os policiais, então, já com equipes de reforço, munidos com escudos e armas não letais, entraram no imóvel e localizaram o marido em um dos cômodos. Ele não ofereceu reação, mas negou estar privando a esposa de sua liberdade, bem como as agressões contra ela. Em consulta aos dados criminais, os PMs confirmaram sua condenação por tráfico, e também uma quebra de medida protetiva, concedida pela Justiça à esposa há dois anos - nesse tempo eles tiveram um filho, hoje com 1 ano.
Ao averiguarem a casa, os policiais constataram uma situação deplorável; muita sujeira e lixos misturados a alimentos, roupas jogadas pelo chão em meio a fezes humanas, dentre outros problemas de precariedade e insalubridade.
Todos foram conduzidos ao Plantão Policial, onde a vítima ratificou ao delegado a versão contada aos policiais militares, acrescentando que, horas antes, havia sido ameaçada de morte por ele.
O delegado plantonista acionou o Conselho Tutelar 2, para cuidar da situação das crianças. A entidade, que se comprometeu a abrigar mãe e filhos até que a situação seja resolvida, informou, também, que já vinha acompanhando o caso, no que diz respeito às crianças.
O traficante ficou preso, na condição de capturado, além dos flagrantes com indiciamentos pelos crimes de violência doméstica, ameaça, maus-tratos, e sequestro e cárcere privado.
O caso, ocorrido na área do 4º DP, deverá ser encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
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Wilson Eloy
30/01/2023