05 de dezembro de 2025
PUBLIEDITORIAL

Santa Casa fortalece segurança do paciente com Cultura Justa


| Tempo de leitura: 3 min
Divulgação


Grupo Santa Casa de Franca fortalece segurança do paciente com foco em Cultura Justa, notificações padronizadas e 
apoio aos profissionais

Em um movimento estratégico para elevar a excelência assistencial e a maturidade da governança clínica, o Grupo Santa Casa de Franca promoveu um treinamento corporativo abrangendo todos os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) administrados pela instituição. O encontro marcou avanços significativos nos processos de segurança do paciente ao reforçar os conceitos de Cultura Justa, padronizar o fluxo de notificações de eventos adversos e oficializar o Protocolo da Segunda Vítima.

Cultura Justa: segurança com responsabilização equilibrada

A capacitação reforçou o modelo adotado mundialmente que busca incentivar o aprendizado contínuo, reduzindo a cultura punitiva e aumentando a transparência na identificação de riscos. Por meio de testes estruturados para análise dos eventos, a instituição consegue diferenciar falhas humanas não intencionais de condutas dolosas ou negligentes, direcionando corretamente ações educativas ou disciplinares.

"Esse processo fortalece a confiança entre equipes, além de promover decisões gerenciais baseadas em critérios técnicos, protegendo colaboradores e pacientes", explica Thiago Silva, superintendente do Grupo Santa Casa de Franca.

Fluxo padronizado de notificações


Também foi apresentado o novo fluxo corporativo de notificação de eventos adversos e quase falhas, reforçando a obrigatoriedade de registro e o papel de cada profissional na cadeia de investigação e resposta rápida. O roteiro estabelece:

Com isso, a organização garante que cada evento se transforme em oportunidade de melhoria, elevando o nível de resiliência assistencial da rede.

Protocolo da Segunda Vítima: cuidar também de quem cuida

Um dos pontos mais emocionantes e estruturantes do treinamento foi a disseminação oficial do Protocolo da Segunda Vítima, conceito que reconhece o impacto emocional e psicológico nos profissionais de saúde envolvidos em eventos adversos.

O Grupo Santa Casa de Franca oferece suporte formal aos colaboradores afetados, incluindo:

A iniciativa reforça que, em situações adversas, o paciente é a primeira vítima e o profissional pode ser a segunda, necessitando de apoio para evitar sofrimento moral, retração técnica e afastamentos.

Comunicação Aberta: respeito, ética e humanização


O treinamento também destacou a importância da Comunicação Aberta (Disclosure) com pacientes e familiares, prática reconhecida internacionalmente como essencial nos programas de segurança do paciente. O disclosure aborda:

Essa diretriz fortalece a transparência institucional e contribui para um cuidado mais humano, responsável e alinhado aos valores do Grupo.

Ao final do encontro, a Superintendência reforçou que segurança do paciente, sustentabilidade dos processos e valorização das pessoas formam o tripé estratégico da instituição. "Em nossa diretriz operacional, resultados seguros geram eficiência, e eficiência garante sustentabilidade", declarou Thiago Silva.

Com o fortalecimento da Cultura Justa, a padronização dos fluxos de notificação, a implantação do Protocolo da Segunda Vítima e a prática do Disclosure - centralizados no setor de Qualidade da matriz, com gerência de Guilherme Ribeiro - o Grupo Santa Casa de Franca avança mais um passo rumo à melhoria contínua, consolidando-se como referência em gestão hospitalar filantrópica e cuidado responsável.


O presidente voluntário do Grupo Santa Casa de Franca, o Dr. Sidnei Martins de Oliveira, falou: “A Cultura Justa reflete o nosso jeito de cuidar: com empatia, respeito e compromisso com a segurança. No Grupo Santa Casa de Franca, acreditamos que cada erro é uma oportunidade de aprender, e cada profissional merece apoio e confiança. Fortalecer essa cultura é valorizar vidas — as de quem recebe o cuidado e as de quem o oferece, todos os dias”, concluiu.