07 de dezembro de 2025
EM FRANCA

Dentista condenado pela morte de auditor volta à cadeia

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Sampi/Franca
Reprodução
Samir Panice Moussa condenado a 12 anos

O dentista Samir Panice Moussa, de 48 anos, se entregou à Polícia Civil nesta quarta-feira, 1º, após a revogação do habeas corpus que o mantinha em liberdade desde agosto do ano passado.

Ele foi condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato do auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira, de 52 anos, em 2022.

Moussa se apresentou no Fórum de Franca e, em seguida, foi encaminhado à Cadeia Pública do Jardim Guanabara para cumprir a pena.

Julgamento e recurso

O júri popular havia condenado o dentista a 14 anos de prisão, mas, em março deste ano, a 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena em dois anos, após recurso da defesa.

A soltura de Moussa ocorreu em agosto de 2024, uma semana depois do julgamento, quando o habeas corpus foi concedido. Agora, com a revogação da decisão, ele retorna ao sistema prisional.

O crime

O caso ocorreu na noite de 12 de março de 2022, na avenida Major Nicácio, região central de Franca.

De acordo com a investigação, Adriano foi baleado dentro do carro após sair de um bar. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Samir se aproximou do veículo e atirou contra a vítima.

Segundo a Polícia Civil, o crime teve motivação passional. O dentista havia descoberto que sua mulher mantinha um relacionamento extraconjugal com Adriano e, no dia do homicídio, teria esperado o auditor deixar o bar para abordá-lo e cometer o assassinato.