O juiz criminal Tarcísio Marques, de 68 anos, foi encontrado morto em seu apartamento na manhã de quinta-feira, 18, em Poços de Caldas (MG). Antes de ingressar na magistratura, ele atuou como delegado de polícia em Franca, entre 1995 e 2000.
Segundo a Polícia Militar, o magistrado foi localizado por uma funcionária no banheiro da residência. O corpo não apresentava sinais de violência, e a perícia descartou indícios de crime. A suspeita é de morte por causas naturais.
Natural de Tatuí (SP), Marques construiu carreira no Direito desde jovem, atuando como advogado, vereador em sua cidade natal e delegado antes de assumir a magistratura em 2000. Em Minas Gerais, passou por comarcas como Andradas, Belo Horizonte, Araxá, Contagem e Poços de Caldas, onde estava à frente da 1ª Vara Criminal e de Execuções Criminais desde 2022.
Durante sua passagem por Franca, foi delegado de polícia por cinco anos. A experiência antecedeu sua nomeação como juiz de Direito no Tribunal de Justiça mineiro.
O corpo do magistrado foi velado no Salão do Júri do Fórum de Poços de Caldas, na noite de quinta-feira e cremado em Limeira, interior de São Paulo. Fóruns das cidades em que trabalhou decretaram luto oficial em homenagem ao juiz.
A Justiça de Minas Gerais divulgou nota de pesar:
"O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, comunica, com profundo pesar, o falecimento, ocorrido hoje (18/9), do juiz de direito Tarcísio Marques, que atuava na 1ª Vara Criminal e de Execuções Criminais da Comarca de Poços de Caldas. O Poder Judiciário de Minas Gerais expressa solidariedade aos familiares e amigos do magistrado pela irreparável perda."