O rapaz de 21 anos, acusado de ter matado o co-cunhado no bairro City Petrópolis, em Franca, na noite desse domingo, 7, segue foragido. A vítima, Donizéti Coelho de Araújo Ferreira, de 33 anos, foi assassinada a tiros após uma violenta briga de família em frente à residência do acusado, Guilherme Vítor Silva Castro.
De acordo com as investigações, Donizéti parou sua caminhonete VW Amarok preta em frente ao portão da casa de Guilherme, na avenida Coelho Neto, onde o acusado estava na calçada com o portão aberto, acompanhado dos pais.
Já haviam desentendimentos anteriores entre a vítima e acusado, e a chegada de Donizéti ao local rapidamente deu início a uma discussão.
Durante a confusão, Guilherme e os pais correram para dentro da residência. Nesse momento, Donizéti, que ainda estava dentro da caminhonete, avançou com o veículo e invadiu a garagem da casa da família, colidindo contra um GM Onix estacionado dentro do local.
Após o impacto, Donizéti saiu da Amarok e partiu em direção aos moradores, iniciando uma luta corporal violenta. A caminhonete, desgovernada, desceu a calçada de ré e parou no meio da rua.
A briga se intensificou e continuou até o meio da rua. Donizéti foi agredido pelos três investigados, e em certo momento ele caiu e continuou levando golpes.
Em determinado momento, Guilherme correu até a caminhonete de Donizéti, que estava com a porta aberta, e pegou uma arma de fogo dentro do veículo. Logo em seguida, voltou correndo em direção à vítima, que ainda estava sendo agredida no chão, e disparou contra a cabeça de Donizéti, sem chance de defesa.
A perícia técnica foi acionada e encontrou no local um fragmento de projétil que se desprendeu da cabeça da vítima, além de um coldre dentro da caminhonete.
Com Donizéti, os policiais localizaram R$ 7.707 em espécie, cartões bancários, CNH e um relógio de pulso. Todo o material foi entregue à mulher da vítima, que também ficou responsável pelo veículo.
Os peritos também encontaram e apreenderam folhas de caderno com nomes e valores anotados, que poderão ajudar nas investigações.
Após o disparo, Guilherme fugiu com o pai. Apenas a mãe permaneceu na casa e foi ouvida no local. A causa que iniciou a discussão no domingo não foi identificada.
Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência e as câmeras de segurança da residência que registraram toda a ação, foi Guilherme quem efetuou o disparo fatal.
O corpo de Donizéti foi recolhido pela funerária e levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Franca, onde passaria por exame necroscópico.
A Polícia Civil segue investigando o caso e realizando diligências para prender Guilherme e identificar todos os envolvidos nas agressões.