O tão sonhado Hospital Metropolitano para a RMC (Região Metropolitana de Campinas) tem data de entrega: dois anos. O prazo para construção do ambulatório, que deve atender a todas as 20 cidades da região, foi divulgado em uma reunião do Conselho Administrativo da RMC na manhã desta quarta-feira (23).
A nova unidade é discutida há décadas e solicitada pelas cidades – sobretudo as maiores do bloco – ao estado para desafogar seus respectivos hospitais municipais e também o HC (Hospital de Clínicas da Unicamp), que já funciona como um coringa na região.
A nova unidade deve ser instalada ao lado do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), que funciona na avenida Prefeito Faria Lima, em Campinas – é também ali que estão o hospital Mário Gatti, o pediátrico Mário Gattinho e o Hospital da Mulher.
No começo da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, evitava falar sobre a construção de um novo hospital na região. Em declarações feitas em 2023, disse que era necessário, primeiro, levantar leitos nas unidades já existentes na região, para então depois discutir a criação de uma nova unidade.
O governo agora diz que o investimento é necessário para encerrar um gargalo histórico na saúde.
Conforme o projeto apresentado, o novo hospital deve atender média e alta complexidade. Significa que a nova unidade deve se concentrar em urgências e cirurgias mais complexas, serviço hoje protagonizado pela Unicamp.
A estrutura deve contar com uma clínica cirúrgica, oito salas para intervenções de cunho oncológico, neurológico, cardíaco e bariátrico; pronto atendimento com três consultórios, salas de curativo e leitos de observação, além de 18 consultórios médicos no ambulatório.