Franca acaba de conquistar um novo marco em sua trajetória de crescimento. Segundo o mais recente levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o município ultrapassou a marca de 0,8 pontos no Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) — e passou a integrar o grupo de cidades brasileiras com alto desenvolvimento socioeconômico, o mais elevado na escala de avaliação.
Com nota 0,8039, Franca aparece na 229ª posição no ranking nacional, entre mais de 5.500 cidades analisadas. O levantamento leva em conta dados oficiais nas áreas de Emprego & Renda, Educação e Saúde.
O desempenho de Franca é puxado por dois pilares em que a cidade apresenta índices considerados elevados: Emprego & Renda (0,8850) e Educação (0,8239). Na Saúde, o município atingiu 0,7029.
Além da fotografia atual, o estudo revela uma curva de avanço consistente ao longo da última década. Em 2013, Franca registrava 0,7215 no IFDM. Em 2023, último ano-base analisado, já ultrapassava os 0,80 pontos — evidência de um ciclo sustentável de crescimento social e econômico.
O panorama nacional, por outro lado, segue desafiador. De acordo com a Firjan, quase metade dos municípios brasileiros (47,3%) ainda opera em patamares de desenvolvimento baixo ou crítico, impactando cerca de 57 milhões de pessoas. Apenas 4,6% das cidades alcançaram o nível de desenvolvimento alto — grupo no qual Franca agora se insere.
A edição 2025 do IFDM utilizou metodologia atualizada, com base em dados oficiais que cobrem 99,96% da população do país. A nota varia de 0 a 1 — quanto mais próxima de 1, maior o grau de desenvolvimento. O objetivo do índice é servir como instrumento de diagnóstico, comparativo e de orientação para políticas públicas eficazes.
O resultado coloca Franca em posição de destaque, em um cenário em que avanço socioeconômico e planejamento caminham lado a lado — e reforça a imagem da cidade como referência em dinamismo, qualidade de vida e gestão eficiente.
Franca também se destacou em outros rankings. No final de 2024, foi considerada a segunda melhor cidade do Brasil para se viver, segundo ranking da revista Veja e da consultoria Macroplan. A cidade ficou atrás apenas de Maringá (PR), e à frente de capitais como Belo Horizonte (MG), Ribeirão Preto e Campinas?