22 de dezembro de 2025
INSEGURANÇA

Ângela Rosa é palco de tiroteios e execuções nos últimos anos

Por Laís Bachur | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Sampi/Franca
GCN
Local da execução de Max Justiniano de Souza

A execução de Max Justiniano de Souza na quinta-feira, 26, não foi um caso isolado de violência. O Jardim Ângela Rosa, na região Sul de Franca, tem estampado as páginas policiais com tiroteios e assassinatos nos últimos anos, geralmente com ligação ao tráfico de drogas.

Conhecido como Tuquinha, Max morreu na rua Ângela Rosa Scarabucci. Ele estava dentro do mercado quando dois homens em uma moto chegaram. Um deles, armado, desceu e executou Max com ao menos quatro tiros, dois deles no rosto.

De acordo com a Polícia Militar, Max era conhecido por vender drogas na região da Vila Santa Cruz. A principal suspeita do crime é um acerto de contas.

O homicídio ocorrido na última quinta-feira aconteceu a menos de 20 metros da rua Pedro Pucci — local onde, em maio de 2024, outro traficante foi morto. Na ocasião, Guilherme Rodrigues Sebastião, de 29 anos, foi executado com 15 tiros. Dois homens em uma moto vermelha se aproximaram e dispararam contra ele com uma pistola calibre 380.

No dia 16 de junho de 2022, a avenida Santa Cruz, que também fica no bairro, foi palco de outro episódio de violência. Um homem de 34 anos foi baleado na perna após dois suspeitos atirarem contra um bar onde ele estava.

Ainda em 2022, um caso chamou a atenção da população: o corpo de Guilherme Melgacio de Oliveira Tomé, de 26 anos, foi encontrado em uma praça na rua Pedro Pucci, bem no centro do Jardim Ângela Rosa. A principal suspeita é de overdose.

Apesar de diferentes circunstâncias, os casos têm um ponto em comum: o Jardim Ângela Rosa está no epicentro de ocorrências graves.