16 de dezembro de 2025
DISCUSSÃO

Não é o horário e sim projetos que trarão a população, diz Marco

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Divulgação/Câmara Municipal de Franca
Vereador Marco Garcia durante sessão da Câmara Municipal de Franca

Sessões ordinárias da Câmara Municipal de Franca começando mais tarde? Calma, não é um projeto – pelo menos, não por enquanto. Ainda assim, o tema virou pauta de discussão entre munícipe e vereador nesta terça-feira, 24.

O encontro semanal do Legislativo francano acontece às terças-feiras. Pela manhã, a partir das 9h, são realizados o expediente, a leitura de documentos e o uso da Tribuna. Já à tarde, a partir das 14h, ocorrem as discussões e votações das matérias da ordem do dia.

O tema surgiu durante a Tribuna Livre, espaço em que os cidadãos podem se inscrever para falar sobre assuntos importantes para a cidade. O ativista Leontter Reche iniciou dizendo que tinha uma “observação” a fazer, que também seria uma “provocação aos parlamentares” da Casa.

“As sessões ordinárias dessa casa deveriam acontecer em um horário mais acessível à população, já que os CLTs não conseguem ter acesso a essas sessões porque estão trabalhando”, disse ele. O termo “CLTs” usado pelo munícipe se refere aos trabalhadores do regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

Ainda em tom de ironia, Leontter completou: “é importante pensar a participação política, caso esta casa queira que exista essa participação por parte da população”.

O vereador Marco Garcia (PP) relembrou que, no passado, o expediente começava às 14h e a ordem do dia às 17h. “Quando a sessão terminava mais cedo, era por volta das 21h ou 22h, algumas vezes se estendia um pouco mais: 23h ou 23h30. Sabe qual era o número da participação popular? O mesmo desse”, disse o parlamentar, apontando para o público presente na plateia.

Garcia destacou a importância dos projetos para atrair a população à Casa de Leis e citou o público presente em audiências como exemplo. “Não é o horário que vai trazer a pessoa para essa casa, é o interesse que ela tem na matéria. Não tinha público. Fazemos audiências públicas de assuntos muitas vezes relevantes, quantas pessoas participam? Pouquíssimas. Não é o horário que fará com que essas pessoas venham à nossa casa”, finalizou.