Moradores de Rifaina, municipio a 70 quilômetros de Franca, estão preocupados com um problema que se arrasta há anos na Escola Estadual "Henriqueta Rivera Miranda": a infestação de pombos. Pais, alunos e funcionários relatam que a presença constante das aves representa não só um incômodo, mas um risco sério à saúde.
As denúncias não são recentes. Segundo relatos, os pombos circulam livremente pela escola, sujando escadas, corrimãos e até os bebedouros. Alunos já foram atingidos por fezes das aves durante as aulas, na saída e, principalmente, na hora do almoço.
“Teve vez que pediram pra gente não colocar a mão no corrimão da escada porque estava sujo de fezes de pombos. Isso acontece desde sempre, mas esse ano está fora do normal”, conta uma aluna, que prefere não se identificar.
Apesar de visitas da Vigilância Sanitária, os alunos afirmam que, curiosamente, os sinais mais visíveis da infestação, como as fezes, sumiram nos dias de inspeção. Para muitos alunos, isso levanta suspeitas de omissão ou de medidas paliativas que não resolvem o problema de forma definitiva.
A Seduc (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) informou, por meio de nota, que a escola contratou, neste mês de maio, uma empresa especializada para realizar uma grande limpeza no local. Além disso, estão sendo instaladas telas de proteção e repelentes específicos para afastar os pombos. Ainda segundo a Seduc, os serviços começaram no último sábado, 24, e ainda estão em andamento.