21 de dezembro de 2025
SAÚDE

Superlotada, Santa Casa de Franca suspende cirurgias eletivas

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Giovanna Attili/GCN
Santa Casa de Franca suspendeu cirurgias eletivas por 15 dias

Com os leitos de internação do SUS (Sistema Único de Saúde) superlotados, a Santa Casa de Franca decidiu suspender as cirurgias eletivas deste mês de maio. A medida foi tomada em reunião realizada nessa quarta-feira, 14, no Ministério Público de Franca, junto de representantes da Promotoria de Justiça, Fundação Santa Casa de Misericórdia de Franca, DRS-VIII (Departamento Regional de Saúde 8) e Prefeitura de Franca.

As cirurgias eletivas do Hospital Geral, através do SUS (Sistema Único de Saúde), previstas para dia 15 a 31 de maio de 2025 foram suspensas, após deliberação e consenso das partes. A motivação é a alta demanda de pacientes por leitos de internação - na semana passada, a lotação do grupo era de 105% - e a necessidade de priorização dos atendimentos de urgência e emergência.

Os pacientes que fariam as cirurgias eletivas neste mês serão notificados e orientados sobre os novos agendamentos.

Segundo nota do Grupo Santa Casa, o caráter da medida é temporário e visa a garantir uma assistência melhor à população em questão de atendimento, sempre priorizando a segurança e a capacidade operacional da rede hospitalar.

Ainda é previsto uma nova avaliação da situação do cenário em 15 dias, para reanálise das condições e definição de eventuais novas medidas.

Novos leitos no Hospital do Coração 

O portal GCN/Sampi apurou que o Estado prevê a compra de mais 10 leitos no Hospital do Coração de Franca para diminuir a pressão por leitos na rede pública. As novas vagas devem começar a receber pacientes já na sexta-feira da próxima semana, dia 23.

Outra alternativa aventada é a utilização do Hospital Estadual, na avenida São Vicente, para a abertura de leitos clínicos. Apesar de ainda estar em obras, o prédio já poderia receber pacientes de enfermaria, em situação menos grave. A utilização se daria de forma emergencial, sem ligação com a licitação que será aberta para contratar uma OSS (Organização Social de Saúde) para gerir a unidade.

A preocupação é com a alta demanda de pacientes com síndromes respiratórias, que se agravam nesta época do ano.