Após a morte de uma paciente no Pronto-socorro “Dr. Álvaro Azzuz”, em Franca, enquanto aguardava uma vaga de internação, a cidade volta suas atenções para a rede pública de saúde.
Em entrevista ao jornalista Corrêa Neves Jr., durante o programa A Hora É Essa!, da Rádio Difusora, a secretária municipal de Saúde, Waléria Mascarenhas, informou que 41 pacientes estavam internados provisoriamente em pronto-socorros e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), aguardando vagas em hospitais nesta terça-feira, 13.
"Temos tentado traçar estratégias e precisamos enfatizar todo o trabalho feito em nossas unidades. Não estamos medindo esforços para acolher a população da melhor forma possível. Nesse cenário, também acho importante que as pessoas se vacinem contra a influenza. Será uma das únicas maneiras de frearmos esse momento de síndrome respiratória", disse a secretária.
Sem conseguir vaga em um hospital, Maria Angélica dos Santos, 53 anos, que estava sendo assistida no pronto-socorro adulto desde 29 de maio, morreu no sábado, 10.
Sobre esse caso registrado na cidade, uma nota do Estado sugere suposta falha do município na atualização do prontuário da paciente, o que foi rechaçado por Waléria Mascarenhas. “Foi feita, eu mesma certifiquei. O prontuário do paciente é evoluído todos os dias e qualquer intercorrência tem um adendo na ficha diariamente. A mesma evolução que temos no sistema da Prefeitura é feita no Siresp (Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo)".
A secretária reiterou que, desde o primeiro dia em que a paciente foi atendida no pronto-socorro, foi solicitada a sua internação. “Desde o momento em que ela chegou ao PS, ela foi avaliada pelo médico e já foi solicitada a vaga de internação”, finalizou.