O desaparecimento de Rosinai Cardoso de Oliveira, de 44 anos, completou um ano em 3 de maio, ainda cercado de mistério e sem respostas concretas. A moradora de Cristais Paulista desapareceu no mesmo dia em que um incêndio atingiu sua residência, localizada às margens da rodovia Manoel Carrijo, sentido Águas Quentes, no km 21.
Na manhã do dia 3 de maio de 2024, Rosinai foi vista pela última vez na casa de um tio, onde tomou café antes de retornar para casa, onde morava sozinha. Pouco depois, familiares foram surpreendidos com a notícia de que o imóvel estava em chamas.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados. Ao chegarem ao local, encontraram a porta da casa aberta, além de chinelos, os alimentos que ela revendia e seus dois carros, mas nenhum sinal da moradora.
Apesar de o incêndio ter consumido grande parte da casa, os bombeiros estimaram, na época, que havia 90% de chance de Rosinai não estar entre os escombros, reforçando a esperança da família de que ela ainda esteja viva.
Desde então, a Polícia Civil iniciou uma investigação, que completou um ano sem avanços que indicassem o que teria acontecido com a mulher.
A irmã de Rosinai, Eliana Soares de Oliveira, clama por informações sobre o paradeiro da queijeira. "Nós temos direito a saber o que aconteceu com minha irmã. Uma pessoa que não media esforços para ajudar as pessoas, guerreira, alegre, era quem cuidava de meus pais", disse em entrevista à Record TV.
Nesta quarta-feira, 7, Eliane disse que a família segue abalada com o desaparecimento de Rosinai. E, para piorar a situação emocional, o pai delas teve um AVC isquêmico e está internado.
A família reforça o apelo por informações que possam levar ao paradeiro de Rosinai e segue em busca de justiça e esclarecimentos. Quem tiver qualquer pista pode entrar em contato com a Polícia Civil, de forma anônima, pelo Disque-Denúncia (181).