Às 16 horas desta quarta-feira, 7 de maio de 2025, a chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, soltou a fumaça preta para mundo: o novo Papa da Igreja Católica não foi escolhido na primeira votação.
Após a fumaça preta, o processo de eleição no Vaticano entra em uma pausa. A Congregação dos Cardeais se reunirá novamente nesta quinta-feira, 8, para retomar a votação do próximo líder da Igreja Católica.
A cada nova rodada de votação, se nenhum candidato atingir os dois terços dos votos necessários, a fumaça que sai da chaminé da capela será novamente preta, sinalizando que o processo continuará.
O processo só começa quando o Papa atual morre ou renúncia (como fez Bento XVI em 2013).
Após a morte ou renúncia, a Igreja entra no período chamado “sede vacante”, ou seja, “cadeira vazia”. Durante esse tempo, o governo da Igreja fica a cargo do Colégio dos Cardeais, mas apenas para questões administrativas — eles não podem tomar decisões doutrinárias importantes.
Todos os cardeais com menos de 80 anos são convocados a Roma para participar do Conclave, que ocorre na Capela Sistina. São 133 cardeais aptos a votar, sendo sete brasileiros.
Os cardeais ficam isolados do mundo externo. Isso garante que a escolha do novo Papa seja feita sem pressões externas.
Cada cardeal escreve o nome do seu candidato em uma cédula.
O cardeal eleito é perguntado se aceita ser Papa. Se aceitar, escolhe um nome papal (como João Paulo II e Francisco, por exemplo).
O novo Papa é apresentado ao público com a famosa frase: “Habemus Papam” (Temos um Papa), e aparece na varanda da Basílica de São Pedro para dar sua primeira bênção.