A Polícia Civil de Ribeirão Preto prendeu temporariamente o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, nesta terça-feira, 6, principal suspeito de envenenar a própria mulher, a professora Larissa Rodrigues, em março deste ano. Sua mãe, Elizabete Arrabaça, também foi presa por suposta participação no crime.
Para prender o médico, a corporação esperou o laudo toxicológico da morte da professora, que saiu nesta terça-feira e apontou que a causa da morte foi a substância chumbinho.
A morte da professora ocorreu em 22 de março, no apartamento onde morava, no Jardim Botânico, área nobre de Ribeirão Preto.
Segundo a EPTV Ribeirão Preto, uma testemunha ouvida nesta segunda-feira, 5, informou à polícia que a sogra de Larissa a procurou para comprar o veneno 15 dias antes da morte dela.
Além do depoimento da testemunha, o comportamento do médico no dia da morte da mulher já havia chamado a atenção dos policiais.
"A participação dele ficou bem evidente para nós pela forma como ele encontrou Larissa; ela já estava com rigidez cadavérica. Ele tentava limpar o apartamento como se tentasse desfazer as provas para a perícia técnica", disse o delegado do caso, Fernando Bravo.
A professora descobriu uma traição do marido e comentou a frustração com o casamento a amigos e familiares.
Durante o depoimento da mãe do suspeito, ela passou mal e precisou ser levada a um hospital em Ribeirão Preto. O filho foi ouvido e encaminhado à cadeia até o término das investigações.
O advogado Júlio Mossin, que representa o médico, disse que ainda não teve acesso ao laudo toxicológico e que apresentará um habeas corpus nesta quarta-feira, 7.