A família do sargento Rullian Ricardo Adriano da Silva, morto dentro do Batalhão da Polícia Militar, na região metropolitana de São Paulo, em abril de 2023, compareceu à Câmara Municipal de Franca, nesta terça-feira, 6, para pedir justiça pelo assassinato do policial francano.
Após dois anos do crime, a família disse que a investigação não foi concluída e pede apoio das autoridades e até ajuda dos deputados eleitos por Franca. Daiane Michele Bichil, irmã de Rullian, usou a Tribuna, chegando até se emocionar ao falar do caso.
“Estamos aqui, presentes na Câmara Municipal, pedindo o apoio dos vereadores, dos deputados, para que a gente possa alcançar o governador Tarcísio (de Freitas, Republicanos), o senhor Guilherme Derritte (secretário de Segurança), para que a gente possa finalizar esse inquérito, esse assassinato, que ocorreu há dois anos e, até hoje, os assassinos estão impunes, estão seguindo vida normal e podem até ser promovidos”, disse Daiane, acompanhada da advogada Pâmela Stradiotti.
O policial francano foi morto a tiros. O acusado é o capitão Francisco Laroca. A motivação do crime seria por conta de um desentendimento sobre escala de serviço.
“Nós esperamos que seja feita a justiça, porque Rullian era um trabalhador honesto, íntegro, comprometido, foi assassinado deitado dentro do alojamento. Nada vai trazer ele de volta, mas nós esperamos que as pessoas que fizeram isso possam pagar, atrás das grandes. Ele estava deitado dentro do alojamento e foi assassinado com quatro tiros, sem chance de defesa”, lembrou a irmã. Dona Olga, mãe de Rullian, estava no plenário e também chorou pedindo justiça.
Os vereadores Gilson Pelizaro (PT), Leandro Patriota (PL), Walker Bombeiros (PL) e Marília Martins (Psol) foram solidários à família. “Minha sugestão é encaminhar um documento assinado por todos os vereadores aos órgãos de Justiça e para a Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo, cobrando um posicionamento do caso, desse crime lamentável”, disse Pelizaro.
Rullian era policial militar há 17 anos e estava em um período em São Paulo para o curso de sargento, para o qual havia acabado de se formar.