A ponte que liga Rifaina (SP) a Sacramento (MG) passou por uma vistoria na tarde desta quarta-feira, 9, como parte de uma ação do MPF (Ministério Público Federal). A travessia sobre o Rio Grande é alvo de denúncias de má conservação, como rachaduras e erosão no encabeçamento de ambos os lados.
O trabalho de vistoria foi acompanhado por representantes do Ministério Público Federal, do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) dos dois Estados, engenheiros das prefeituras de ambos os municípios e por técnicos da usina.
Os peritos detectaram um pilar da ponte com um buraco e ferragens expostas. Outra etapa da vistoria será realizada por mergulhadores, para analisar a parte submersa das pilastras. O laudo completo da vistoria será encaminhado ao MPF. A travessia não foi interditada.
O Ministério Público também quer saber quem é o responsável pela manutenção da ponte: o Estado, a União ou a empresa que opera a Usina Hidrelétrica de Jaguara, a Engie Brasil Energia.
Para a realização da vistoria técnica, foi necessário baixar o nível do reservatório da Usina Hidrelétrica de Jaguara em cerca de 1,50 metro. O rebaixamento gradual da represa teve início na sexta-feira, 4, com uma redução de aproximadamente 10 centímetros por dia. A operação foi conduzida pela Engie.
A ponte foi construída pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) em 1968.