27 de dezembro de 2025
DESAPARECIMENTO

Buscas por jovem de Franca em cachoeira entram no quarto dia

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Cachoeira Maria Rosa, onde Pedro Francisco Nicula Aielo, 21, desapareceu

As buscas pelo estudante Pedro Francisco Nicula Aielo, 21, entram no quarto dia nesta quarta-feira, 2. O jovem, morador de Franca, desapareceu no último domingo, 30, após cair de uma altura de 10 metros na cachoeira Maria Rosa, em Claraval (MG).

A família acompanha de perto os trabalhos do Corpo de Bombeiros, que tem enfrentado desafios devido ao difícil acesso ao local e à água turva da cachoeira.

O estudante estava na cachoeira com a namorada e amigos, em uma área mais rasa, quando começou a se debater na água. Ele foi arrastado pela correnteza e caiu de uma altura considerável, desaparecendo na parte inferior da cachoeira.

Um amigo tentou resgatá-lo e também foi levado pela correnteza, mas conseguiu retornar. Pedro, porém, não foi mais visto e sumiu nas águas.

Operação de resgate

Equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros de Passos (MG) atuam nas buscas desde domingo. Os bombeiros têm enfrentado dificuldades devido à água turva e ao aumento do volume da cachoeira, causado por chuvas recentes.

"Os mergulhadores realizaram buscas subaquáticas, mas a baixa visibilidade e a força da água dificultam o trabalho. As operações seguiram até o anoitecer e continuam", informou o Corpo de Bombeiros, em nota no final da tarde dessa terça-feira, 1º.

Histórico de afogamentos no local

A cachoeira Maria Rosa, conhecida por suas belezas naturais, atrai visitantes de diversas cidades da região nos fins de semana. Apesar da aparência paradisíaca, o local já registrou outro casos de afogamentos.

Um policial militar de Claraval, com 15 anos de atuação na cidade, afirma se recordar de pelo menos seis afogamentos. "A beleza do lugar esconde os perigos que ele oferece", alerta.

A cachoeira está situada dentro de uma Área de Preservação Permanente (APP) e pertence a uma propriedade privada. No entanto, banhistas acessam o local pela beira da rodovia e seguem por trilhas até a queda d’água.