Anualmente, cerca de 1,5 tonelada de resíduos recicláveis retorna à economia circular em Jundiaí, garantindo que o material não seja descartado de forma incorreta. O material não reaproveitado segue para um aterro sanitário devidamente licenciado.
Além disso, a Prefeitura estuda a ampliação do serviço de coleta e a possível criação de uma cooperativa de catadores no futuro. "Atualmente, existem oito pontos de venda de reciclagem cadastrados no Departamento de Limpeza Pública, mas o número exato de catadores informais na cidade não é conhecido, já que muitos trabalham de forma eventual para complementar a renda", informa, em nota, a Prefeitura.
Enquanto isso, trabalhadores informais seguem atuando na coleta de recicláveis para complementar a renda. Marcos Roberto de Andrade percorre bairros como Eloy Chaves, Jardim Colônia, Tamoio e Jardim São João recolhendo cerca de 300 a 400 quilos de recicláveis por dia. "Nos condomínios, as pessoas não separam direito. Parece que a galera não sabe como descartar isopor e caixa de leite", comenta. Para ele, a reciclagem é uma alternativa econômica viável: "Dá para ser a renda da família. Eu levo para casa, separo e vendo no ferro-velho".
No entanto, nem todo material pode ser reaproveitado. Marcos explica que garrafas PET pintadas não têm valor para a reciclagem e que o isopor não é reciclável. "Muita gente acha que pode colocar tudo na coleta seletiva, mas tem coisa que não tem aproveitamento", alerta.
Buscando ampliar a conscientização sobre o tema, o programa "Geresol de Portas Abertas" já recebeu mais de seis mil visitantes. A iniciativa apresenta o funcionamento do Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol). Qualquer pessoa pode conhecer a unidade mediante agendamento prévio.
Atualmente, a coleta seletiva acontece duas vezes por semana, enquanto o serviço de Cata-Treco é realizado uma vez por semana. A Prefeitura de Jundiaí informa que o Departamento de Limpeza Pública estuda a ampliação desses serviços, visando aprimorar o gerenciamento de resíduos e fortalecer a economia circular na cidade.