Os passeios subaquáticos são atração para diversas pessoas em várias cidades litorâneas do Brasil e do mundo. Para muitos de cidades afastadas o que impede de fazer o passeio é á distância das praias e o valor a ser gasto para se deslocarem até lá. O município de Rifaina, a cerca de 60 km de Franca, virará atração de turismo embaixo d’água dando acessibilidade para quem quer viver a experiência e reside longe dos mares.
Conhecida como praia de água doce no interior do estado, Rifaina é ponto turístico para pessoas de diversas cidades da região. Há inúmeras modalidades de passeios por cima da água, como de lanchas, chalanas e jet-skis. Mas a diversão vai além dessas opções, há passeio também por baixo d'água.
De acordo com a Prefeitura de Rifaina, com a construção da usina hidrelétrica de Jaguara, o represamento do rio Grande inundou casas, olarias, estruturas férreas e pontes, que podem ser observados durante os mergulhos.
"A região possui muitos cânions e oferece mergulhos para todos os níveis, onde a profundidade varia conforme o ponto de mergulho e pode alcançar os 50 metros. E encontra-se grandes formações submersas, onde em alguns momentos, passamos por grandes cardumes, resquícios da antiga cidade, cachoeiras submersas, entre outras. Como a região possui muitos pontos de mergulho, há muita coisa pra ver e conhecer, e ainda, parte dos mergulhadores realizaram mergulho noturno", diz publicação no site oficial do município.
De acordo com uma operadora de passeios em Rifaina, o melhor período para os mergulhos vai de maio a novembro, durante a estiagem, quando a água possui menos turbidez. Os valores começam a partir de cerca de R$ 300 por pessoa, com uma programação que promete diversão o dia inteiro.
No início deste ano, o Governo de São Paulo anunciou que o Programa de Turismo Náutico destinaria R$ 50 milhões aos centros de visitação subaquáticos no Estado. São Paulo possui 99 pontos turísticos com reservatórios de água, e Rifaina está entre eles.
Os representantes das Prefeituras, da Secretaria de Turismo e Viagens realizaram visitas técnicas e coleta de dados para apresentação do estudo de viabilidade para cada um dos destinos. O trabalho envolveu mapeamento da biodiversidade local, das correntes de água e a necessidade de investimento em infraestrutura para mergulho autônomo e snorkeling (atividade aquática que consiste em flutuar na superfície da água enquanto observa a vida marinha).