21 de dezembro de 2025
ENGASGO?

Sindicância apura morte de policial de Franca durante treinamento

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
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Alan Roberto de Freitas Silva, de 35 anos, era cabo da Força Tática

Próximo de completar dois meses da morte do cabo Alan Roberto de Freitas Silva, policial militar de Franca de 35 anos, no dia 21 de novembro em Ribeirão Preto, uma sindicância interna da PM segue apurando as circunstâncias do ocorrido. O militar estava na cidade para participar de um curso da corporação.

Sarah Paschoarelli, viúva de Alan, atualizou a equipe de reportagem nesta quinta-feira, 16, sobre o andamento das investigações. Ela explicou que a apuração está na fase de coleta de depoimentos dos policiais que estavam com Alan antes de sua morte.

“Abriu sindicância lá em Ribeirão pra apurar o que aconteceu, porque simplesmente um engasgo - aconteceu o estrago que aconteceu - levar ele à morte é muito vago. 'Ah, ele engasgou e acabou'. Não. Então eu contratei um advogado lá de São Paulo, a gente pediu, entrou com sindicância, primeiramente dentro da polícia pra analisar tudo que aconteceu”, diz Sarah.

Segundo ela, devido ao fim de ano, o processo parou, mas já deve voltar na próxima semana para ouvir outros policiais. “Provavelmente, no final da sindicância, eu vou ser chamada também para ser ouvida porque no dia que ele engasgou até ali, um momento antes da cirurgia, ele estava acordado e eu conversei com ele. Então, eu também, o que eu puder ajudar, eu também faço questão de falar”, afirmou Sarah.

A previsão é de que a sindicância dure cerca de quatro meses. Após a conclusão, caso sejam identificadas negligências ou condutas inadequadas de alguém, a família poderá entrar com um processo de responsabilização, conforme explicou Sarah.

Alan era integrante da Companhia de Força Tática do 15º Batalhão de Polícia Militar do Interior e estava em Ribeirão Preto participando de instruções no Curso de Policiamento de Força Tática, no Comando de Policiamento do Interior Três.

O militar teria sofrido uma grave complicação de saúde durante o curso, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A família, desde o ocorrido, acredita em negligências ou excessos durante o treinamento que possam ter contribuído para a morte do policial. O caso foi registrado como morte suspeita – acidental no 6º DP de Ribeirão Preto.

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