Lixões a céu aberto continuam visíveis em alguns pontos de Franca, causando indignação e preocupação entre moradores e trabalhadores próximos a essas áreas. Além da poluição visual, existe o temor de que animais peçonhentos, como cobras e escorpiões, invadam residências, empresas e escolas.
Desta vez, duas regiões opostas da cidade são alvo de reclamações. Uma delas fica na Rua Luís Gama, no Jardim Lima, região Leste da cidade, ao lado da Escola Estadual Professora Carmem Nogueira Nicácio. “É complicado. A gente reclama, liga para a Prefeitura, liga para todos os lugares, coloca placa de proibido jogar lixo, mas nada muda. Meu filho estuda aqui do lado, tem aulas sobre os cuidados com o meio ambiente e fica horrorizado com a situação”, diz João Vieira Guimarães, 37, coordenador de equipes e pai de Arthur Vieira.
Essa mesma localidade já havia sido alvo de queixas em outubro, principalmente nas redes sociais. Na época, a Prefeitura informou, em nota, que realizaria a limpeza do local e pediu a colaboração da população para manter o ambiente limpo. Porém, a situação permanece inalterada.
O segundo ponto crítico está na Rua Bruno César Prado Nogueira, no bairro São Joaquim, na Zona Oeste. Em ambas as localidades, os moradores cobram a identificação e punição dos responsáveis por descartar irregularmente os resíduos.
“Não adianta. O pessoal joga paletes, às vezes móveis, e fica aquele entulho. Quem sofre somos nós, que fazemos a segurança das empresas da região. Em vez de prevenir roubos e assaltos, temos que ficar tirando cobras, escorpiões e, às vezes, até lagartos”, relata Clayton Santos da Costa, 57, segurança na área.
A reportagem do portal GCN/Sampi entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, mas, até o momento, a Prefeitura não retornou para esclarecer quais ações pretende executar para educar a população e garantir a segurança dos moradores das regiões afetadas.