A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) denunciou um possível plágio em materiais da Secretaria Estadual de Educação. De acordo com a denúncia, o sindicato teria identificado plágios nos materiais Manual do Aplicador e Projeto de Vida e Cultura de Saúde Mental. O conteúdo original, segundo a denúncia, seria da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará.
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A denúncia foi feita nas redes sociais pela segunda presidente da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT), que classificou o caso como uma “vergonha”, além de citar que o caso é uma “falta de cuidado do governo Tarcísio de Freitas”. ““Esta falta de cuidado é tão grande que até mesmo os materiais que se destinam a professores e estudantes são mal elaborados ou simplesmente plagiados/reciclados”, escreveu em suas redes sociais. De acordo com o levantamento da deputada, o Manual do Aplicador, disponibilizado na Secretaria Escolar Digital, foi plagiado da Secretaria da Educação do Estado do Pará e que, inclusive, o nome do estado não teria sido substituído. “Nem se deram ao trabalho de substituir o nome do estado. Que vergonha”, disse.
No material disponibilizado pela Secretaria Estadual da Educação, em pelo menos três situações, é citado o Estado do Pará. Em um trecho, é mencionado que “estudantes e professores da Rede Estadual do Pará serão consultados, através de pesquisa on-line”. Já em outra situação, é escrito que “o preenchimento dos questionários é crucial para o aperfeiçoamento da educação do Estado do Pará”. A deputada também exibe em suas redes sociais um outro trecho do material em que é dito que “Esse questionário é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC-Pará) e o Instituto Ânima”.
“Há uma clara opção por terceirizar escolas e a retirar mais de R$ 10 bilhões anuais da educação, o que acontecerá já no próximo ano, com a redução do orçamento estadual de 30% para 25%, num verdadeiro desmonte da educação pública estadual”, diz a diretora da Apeoesp.