19 de dezembro de 2024
DEMORA

Entregas de obras importantes em Franca ficam para 2025

Por N. Fradique | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo/GCN
Praça Nossa Senhora da Conceição segue com várias partes interditadas

Pelo menos cinco obras públicas importantes em Franca sofrem atraso em relação ao prazo de entrega estipulado nos contratos de licitação. Três dessas obras estão sendo executadas pela mesma empresa e o não cumprimento do prazo inicial causa transtornos aos que frequentam esses espaços como o prédio da Câmara Municipal e as praças Nossa Senhora da Conceição e Barão da Franca, localizadas no centro da cidade.

O prazo inicial para a conclusão dos serviços nesses locais era na metade deste ano e vão ficar para 2025. O prédio do Legislativo terá investimento de R$ 2,7 milhões, somando um aditamento nesta semana de quase R$ 300 mil. Já a revitalização das duas praças vai custar – a obra conjunta – vai custar R$ 2,4 milhões.

O planejamento inicial da Prefeitura era entregar a revitalização das praças à população neste, como parte das comemorações do aniversário da cidade, que será na próxima quinta-feira, 28. Ainda inacabada, as pessoas dividem o espaço neste final de ano com trabalhadores e máquinas da empresa responsável pela revitalização.

A obra no centro da cidade vem gerando muita reclamação de comerciantes e moradores da localidade, Na última quinta-feira, 21, a Prefeitura informou que notificou a empresa responsável (Terra Incorporadora e Construtora Ltda) sobre a morosidade no andamento dos serviços nas praças. “A empresa possui contrato com a Prefeitura para a execução das obras de revitalização e acessibilidade das praças centrais Nossa Senhora da Conceição e Barão. Foram feitas as devidas notificações, aberto procedimento administrativo e encaminhado para a Controladoria Geral para apuração de possíveis descumprimentos do contrato”, diz a nota da administração municipal.

Também vão ficar para 2025 as obras de revitalizão do prédio da Antiga Mogiana, na Estação, orçada em cerca de R$ 3 milhões; e a ampliação do IML (Instituto Médico Legal) orçada em R$ 12,4 milhões - esta última é de responsabilidade do Estado. Ambas já eram para ter sido entregues à população.